8 áreas de atuação no campo da Biomedicina

O biomédico tem se destacado pela capacidade de adaptação e pelo papel central no desenvolvimento científico

  • Por EdiCase
  • 20/11/2025 10h30 - Atualizado em 20/11/2025 13h36
A formação do biomédico é estruturada para preparar profissionais capazes de atuar em diferentes frentes A formação do biomédico é estruturada para preparar profissionais capazes de atuar em diferentes frentes Imagem: Fit Ztudio | Shutterstock

O Dia do Biomédico, celebrado em 20 de novembro, reforça a importância de uma das profissões da saúde que mais crescem no Brasil. Com um campo de atuação cada vez mais amplo, o biomédico está presente em setores essenciais para diagnóstico, pesquisa, inovação e cuidado com a saúde humana.

Com avanços constantes na área da saúde e da biotecnologia, o biomédico tem se destacado pela capacidade de adaptação e pelo papel central no desenvolvimento científico. “O mercado busca profissionais que compreendam tecnologia, biologia e inovação. O biomédico reúne todos esses elementos e se torna fundamental em ambientes que vão desde hospitais a centros de pesquisa”, explica Dra. Amanda Catariny de Oliveira Silva, doutora em Imunologia e coordenadora do curso de Biomedicina da Unime Lauro de Freitas.

Formação do biomédico

Segundo a professora, a formação do biomédico é estruturada para preparar profissionais capazes de atuar em diferentes frentes. “A Biomedicina é uma graduação extremamente versátil. O aluno tem contato com disciplinas que vão desde as bases morfológicas e moleculares até áreas aplicadas, como hematologia, microbiologia, imunologia, genética e análises clínicas. Isso abre portas para uma carreira dinâmica e alinhada com as necessidades da ciência e da saúde contemporânea”, destaca.

A Biomedicina oferece mais de 30 habilitações reconhecidas Imagem: PeopleImages | Shutterstock

Áreas de atuação para o biomédico

A Dra. Amanda Catariny de Oliveira Silva explica que a profissão oferece mais de 30 habilitações reconhecidas, permitindo que o biomédico transite por diversos setores. Entre os principais campos de atuação, estão:

  1. Análises clínicas: área tradicional da profissão, responsável por grande parte dos diagnósticos laboratoriais;
  2. Perfusão extracorpórea: atuação em cirurgias cardíacas e terapias de suporte à vida, operando a circulação extracorpórea (CEC) ou manejando dispositivos como ECMO;
  3. Imaginologia: atuação em exames de diagnóstico por imagem, como tomografia, ressonância magnética e radiologia;
  4. Estética e saúde integrada: procedimentos estéticos avançados, com grande demanda no mercado atual;
  5. Biologia molecular e genética: análises de DNA, testes genéticos e técnicas de biotecnologia;
  6. Pesquisas biomédicas: desenvolvimento de novos medicamentos, estudos clínicos e inovação científica;
  7. Perícia e toxicologia: atuação em laboratórios forenses, identificação toxicológica e análises criminais;
  8. Banco de sangue e hemoterapia: controle de qualidade, processamento e análises que garantem segurança transfusional.

“A formação biomédica une técnica, ciência e responsabilidade social. O estudante passa por disciplinas como Anatomia, Bioquímica, Fisiologia, Patologia, Hematologia, Microbiologia e Imunologia, que oferecem a fundamentação necessária para uma atuação segura e qualificada. Tudo isso garante que o futuro profissional esteja preparado para os desafios do mercado”, explica a professora.

Pilares para uma formação sólida na área

A seguir, a Dra. Amanda Catariny de Oliveira Silva detalha lista os pilares essenciais para uma formação sólida na área, destacando competências e práticas que preparam o biomédico para um mercado cada vez mais amplo e especializado:

  • Conhecimento científico: consolidação das bases biológicas, químicas e moleculares do corpo humano;
  • Raciocínio investigativo: capacidade de analisar dados, interpretar exames e atuar com pensamento crítico na solução de problemas em saúde;
  • Responsabilidade ética: compromisso com a segurança, a precisão diagnóstica e o cuidado integral ao paciente.

Por Camila Souza Crepaldi