A face letal do ódio anticristão: O crime no Paraná que a grande mídia tenta abafar
Claudecir Costa Lima e seu filho Felipe foram executados friamente pelo vizinho que odeia evangélicos
Rafael Durand - 18/12/2025 09h38

Não foi uma briga de trânsito. Não foi uma mera desavença comum entre vizinhos. O que aconteceu em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, Paraná, tem outro nome, um nome que a grande mídia se recusa a pronunciar, mas que nós precisamos gritar: Cristofobia (o ódio contra os cristãos).
O brutal assassinato de Claudecir Costa Lima, de 51 anos, e de seu filho Felipe, de apenas 17, executados friamente pelo vizinho que odeia evangélicos, escancara uma ferida que muitos insistem em dizer que não existe no Brasil.
Segundo relatos da viúva e mãe da vítima, o assassino verbalizava explicitamente seu desprezo, afirmando que “não gostava de crente” e se sentia incomodado com as orações e a reunião de fiéis naquela casa.
A escalada da violência já dava sinais claros: anos antes, em um ato de pura crueldade e aviso macabro, o vizinho invadiu o terreno e matou o cachorro da família a tiros. O crime final, portanto, foi apenas a consumação de um ódio antigo e premeditado.
Câmeras de segurança flagraram o assassino rondando a casa horas antes, como um predador à espreita, certificando-se de que seus alvos estavam lá para serem abatidos.
Os indícios demonstram que ele não matou por causa de uma vaga de garagem, mas sim porque o simples fato de seus vizinhos existirem e professarem a fé cristã lhe causava repulsa.
O silêncio ensurdecedor da mídia e a violência simbólica
Se as vítimas pertencessem a qualquer outra minoria religiosa, este caso estaria estampado em todas as capas de jornais como “crime de ódio” e especialistas estariam debatendo a intolerância em rede nacional. Mas, como as vítimas são evangélicas, a narrativa oficial tenta reduzir a tragédia a um “conflito fútil” ou “briga de vizinhos”.
Precisamos entender que a violência física nunca surge do nada; ela é sempre precedida pela violência simbólica. O escárnio nas novelas, a ridicularização dos “crentes” nos programas de humor e a rotulação de cristãos como “fanáticos” ou “perigosos” criam o ambiente cultural que desumaniza o fiel.
Quando a sociedade aceita que o cristão seja tratado como cidadão de segunda classe na cultura, ela está, sutilmente, armando o gatilho de psicopatas como o de São José dos Pinhais.
Um fenômeno global: Da Nigéria ao Paraná
O que vimos no Paraná é um reflexo microcósmico de uma guerra global. Apesar de tratados internacionais e constituições democráticas garantirem a liberdade religiosa, o cristianismo continua sendo a fé mais perseguida do planeta.
Os dados mais recentes da organização Portas Abertas para a Lista Mundial da Perseguição são aterradores. Atualmente, cerca de 380 milhões de cristãos — ou seja, 1 em cada 7 no mundo — enfrentam níveis elevados de perseguição e discriminação.
O cenário é de guerra, especialmente na Nigéria. Dados do período de pesquisa para a Lista de 2025 apontam que, dos 4.476 cristãos mortos globalmente por sua fé, a Nigéria foi responsável por 3.100 execuções (69% do total). Lá, igrejas são incendiadas, pastores sequestrados e vilas inteiras dizimadas por grupos extremistas como o Boko Haram e militantes Fulani, apenas por carregarem o nome de Cristo.
Conclusão
Não podemos mais aceitar a tese de que “o Brasil é um país tolerante” enquanto o sangue de cristãos é derramado no portão de casa. A Cristofobia é real, letal e está sendo alimentada pelo silêncio cúmplice de quem deveria denunciá-la.
Por fim, não poderia encerrar este artigo sem expressar minhas mais sinceras condolências à família enlutada, especialmente à esposa e mãe que presenciou o horror de perder, em um mesmo instante, seu marido e seu filho para o ódio religioso anticristão.
Que o Espírito Santo traga o consolo que nenhuma justiça humana pode dar, firmada na promessa eterna de Jesus: “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus” (Mateus 5:10). O sangue deles clama por justiça na terra, mas a memória deles permanece como testemunho de fé.
Que a lei seja cumprida com rigor por Claudecir e Felipe. E que nós, como Corpo de Cristo, não nos calemos. A liberdade religiosa não é uma concessão do Estado, é um direito inalienável dado por Deus, e defendê-lo é o nosso dever mais urgente.
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Rafael Durand é advogado, mestre em Direito, pós-graduado em Direito Público e em Direito Digital, professor, membro do Instituto Brasileiro de Direito e Religião (IBDR) e da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB-PB, fundador do NEPC3 – Núcleo de Estudos em Política, Cidadania e Cosmovisão Cristã, autor de artigos e obras jurídicas. |
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