Além de Derrite, mais seis secretários devem deixar governo Tarcísio para 2026

As sete baixas impõem um novo desafio ao governador de São Paulo, que agora terá de definir substitutos para os cargos

  • Por Beatriz Manfredini
  • 27/11/2025 08h39
GABRIEL SILVA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, participa da entrega de 21 novas viaturas operacionais Guilherme Derrite vai deixar o cargo no governo de SP oficialmente na próxima segunda para se dedicar à Câmara dos Deputados  

Além do Secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, que vai deixar o cargo no governo de São Paulo oficialmente na próxima segunda-feira (1º) para se dedicar à Câmara dos Deputados e, depois, à tentativa de uma vaga no Senado Federal, outros seis secretários da gestão Tarcísio de Freitas pretendem deixar o cargo até abril de 2026. O mês firma o momento em que termina o prazo de desincompatibilização, ou seja, a data limite para afastamento de quem exerce cargo público e deseja concorrer nas eleições seguintes.

Entre os nomes da dança das cadeiras, estão o do secretário de Relações Institucionais e presidente do PSD, Gilberto Kassab; da secretária de Políticas para a Mulher, Valéria Bolsonaro; do secretário Turismo, Roberto de Lucena; da secretária dos Esportes, Helena Reis e do secretário de Agricultura, Guilherme Piai. Além disso, existe a expectativa de que Arthur Lima, da Casa Civil, também deixe o posto.

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As sete baixas são um desafio para Tarcísio e para o vice-governador, Felício Ramuth, que precisam tomar decisões para substituir os nomes. Internamente, Tarcísio avalia pedir para que alguns deixem o cargo no início do ano – o que daria tempo de realizar trocas mais cedo e ter o “time de 2026” já pronto para o pleito, seja com o governador tentando a reeleição, seja para uma eventual continuidade com Ramuth. Como mostrou a coluna, Ramuth tem despontado como preferido para a disputa no Palácio dos Bandeirantes mas, mesmo antes, caso Tarcísio dispute a Presidência, precisará lidar com as trocas.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.