Decisão técnica do Banco Central que liquidou o Master é alvo de pressão em Brasília. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O Banco Central defendeu a liquidação do Banco Master em documento enviado ao Tribunal de Contas da União (TCU). Em Brasília, o BC detalhou nesta semana irregularidades, como indícios de fraudes, e alertou que reverter a decisão traria graves riscos ao sistema financeiro do país.

O que levou o Banco Central a liquidar o Banco Master?

O banco enfrentava uma grave crise de falta de dinheiro para pagar suas dívidas e descumpria repetidamente as regras do setor. Com a liquidação, o BC interveio para proteger o dinheiro dos poupadores e a saúde do sistema financeiro. Também foram apontados indícios de crimes, como gestão fraudulenta e operações simuladas.

Quais crimes o Banco Central suspeita terem sido cometidos?

O BC comunicou ao Ministério Público Federal (MPF) suspeitas de gestão fraudulenta – quando a administração é desonesta – e operações financeiras simuladas. Além disso, os recursos do banco teriam sido "reciclados" por meio de uma rede de fundos e empresas, uma prática que pode configurar crime e viola regras de transparência.

Por que a decisão do BC está sendo questionada?

A decisão gerou um forte lobby em Brasília, pois o dono do banco, Daniel Vorcaro, tem boas relações com autoridades. No TCU, um ministro questionou a "precipitação" da medida. No STF, o ministro Dias Toffoli colocou a investigação em sigilo e tomou atitudes incomuns no processo, aumentando as suspeitas de pressão sobre o BC.

Qual a relação de outros ministros do STF com o caso?

Além de Dias Toffoli, o ministro Alexandre de Moraes também foi envolvido no caso. O escritório de advocacia de sua esposa, Viviane Barci de Moraes, tinha um contrato de R$ 129 milhões com o Banco Master. Reportagens também afirmaram que Moraes teria ligado para o presidente do BC para tratar do assunto, o que ambos negaram.

Quais os riscos de reverter a liquidação do banco?

Segundo o Banco Central, anular a liquidação traria "riscos graves" para todo o sistema financeiro do país. A instituição defendeu que a medida foi indispensável para proteger o dinheiro dos poupadores e garantir a estabilidade econômica, sendo tomada apenas depois que todas as outras alternativas para salvar o banco foram esgotadas.

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