Eduardo Leite (PSD) e Marcel Van Hattem (Novo) foram os mais citados para o Senado pelo Rio Grande do Sul em 2026.
Eduardo Leite (PSD) e Marcel Van Hattem (Novo) foram os mais citados para o Senado pelo Rio Grande do Sul em 2026. (Foto: Fotomontagem Gazeta do Povo: Itamar Aguiar/Governo do Rio Grande do Sul, Mário Agra/Câmara dos Deputados)

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Um novo levantamento da Neokemp Pesquisas, divulgado nesta quinta-feira (13), mostra que o atual governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSD) e o deputado federal Marcel Van Hattem (Novo) lideram as intenções de voto para as duas cadeiras ao Senado pelo estado nas eleições de 2026. O levantamento entrevistou eleitores de 108 cidades gaúchas.

Nos dois cenários estimulados de primeiro e segundo voto ao Senado — quando são mostrados os nomes dos políticos — Leite e Van Hattem foram os mais citados. A margem de erro da pesquisa é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos.

Em um cenário sem Leite, os mais citados foram Van Hattem e a ex-deputada federal Manuella D'ávila (Sem partido). No quesito rejeição ao Senado, D'ávila e Leite foram os mais citados pelos entrevistados, com 25,9% e 23,9%, respectivamente.

A pesquisa também mostrou as intenções de voto ao governo do Rio Grande do Sul. O deputado federal do PL Luciano Lorenzini Zucco foi o mais citado nos dois cenários estimulados. O nome com maior rejeição ao governo foi o do ex-deputado estadual Edegar Pretto (PT).

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A Neokemp Pesquisas gerou dois cenários estimulados — quando os candidatos são mostrados ao entrevistado — para o primeiro e segundo voto ao Senado. Em 2026, cada estado terá direito a ocupar duas cadeiras.

Marcel Van Hattem e Eduardo Leite lideram primeiro cenário para 1º voto

  • Marcel Van Hattem (Novo): 25,9%  
  • Eduardo Leite (PSD): 24,3%  
  • Manuella D'ávila (Sem partido): 17,9%  
  • Paulo Pimenta (PT): 7,7%  
  • Sanderson (PL): 2,2% 
  • Não sabe/Não opinou: 15,0%
  • Ninguém/Branco/Nulo: 7,0%

Em primeiro cenário, Leite e Manuella D’ávila foram os mais citados para o segundo voto

  • Eduardo Leite (PSD): 22,1%  
  • Manuella D'ávila (Sem partido): 18,8%
  • Marcel Van Hattem (Novo): 15,3%    
  • Paulo Pimenta (PT): 10,3%  
  • Sanderson (PL): 9,1% 
  • Não sabe/Não opinou: 15,5%
  • Ninguém/Branco/Nulo: 8,9%

Em segundo cenário sem Leite, Van Hattem e D’ávila foram os mais citados 

  • Marcel Van Hattem (Novo): 32,1%  
  • Manuella D'ávila(Sem partido): 23,8%  
  • Paulo Pimenta (PT): 9,3%  
  • Sanderson (PL): 3,5% 
  • Não sabe/Não opinou: 21,9%
  • Ninguém/Branco/Nulo: 9,3%

D’ávila e Van Hattem seguem como os mais citados para o segundo voto

  • Manuella D'ávila(Sem partido): 18,1%
  • Marcel Van Hattem (Novo): 17,0%   
  • Paulo Pimenta (PT): 14,9%  
  • Sanderson (PL): 14,2% 
  • Não sabe/Não opinou: 24,8%
  • Ninguém/Branco/Nulo: 11,1%

Leite e Van Hattem lideram na somatória do primeiro cenário e do segundo voto para Senado 

  • Eduardo Leite (PSD): 46,4%
  • Marcel Van Hattem (Novo): 41,2%
  • Manuella D'ávila (Sem partido): 36,6%  
  • Paulo Pimenta (PT): 18,1%  
  • Sanderson (PL): 11,3% 
  • Não sabe/Não opinou: 30,5%
  • Ninguém/Branco/Nulo: 16,0%

Sem Leite, Van Hattem e D’ávila lideram somatória do segundo cenário e segundo voto 

  • Marcel Van Hattem (Novo): 49,1%
  • Manuella D'ávila (Sem partido): 41,9%  
  • Paulo Pimenta (PT): 24,2%  
  • Sanderson (PL): 17,7% 
  • Não sabe/Não opinou: 46,7%
  • Ninguém/Branco/Nulo: 20,4%

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A pesquisa também perguntou em quem os entrevistados não votariam de jeito nenhum para o Senado pelo Rio Grande do Sul em 2026. D’ávilla e Leite aparecem tecnicamente empatados — levando em consideração a margem de erro de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos.

  • Manuella D'ávila (Sem partido): 25,9%  
  • Eduardo Leite (PSD): 23,9% 
  • Marcel Van Hattem (Novo): 15,1%
  • Paulo Pimenta (PT): 12,7%  
  • Sanderson (PL): 4,4% 
  • Rejeita todos: 8,1%
  • Não rejeita nenhum: 9,9%

Zucco é o mais citado para o governo do Rio Grande do Sul 

A Neokemp Pesquisas também gerou dois cenários estimulados de intenções de voto ao governo do estado. A pergunta foi: “Em 2026 os gaúchos vão votar para governador do estado. Se a eleição fosse hoje e os candidatos fossem estes, em quem você votaria entre as opções?”.

Zucco lidera primeiro cenário estimulado

  • Zucco (PL): 21,1%
  • Edegar Pretto (PT): 14,4%  
  • Juliana Brizola (PDT): 11,0%  
  • Gabriel Souza (MDB): 8,3% 
  • Não sabe/Não opinou: 32,6%
  • Ninguém/Branco/Nulo: 12,5%

Em segundo cenário, Zucco segue na frente

  • Zucco (PL): 24,1%
  • Edegar Pretto (PT): 17,1%  
  • Juliana Brizola (PDT): 15,0%  
  • Gabriel Souza (MDB): 8,3%
  • Felipe Camozzato (Novo): 4,0%
  • Não sabe/Não opinou: 21,0%
  • Ninguém/Branco/Nulo: 10,5%

Edegar Pretto tem 32,5% de rejeição para o governo do Rio Grande do Sul 

A Neokemp Pesquisas também perguntou aos entrevistados em quem eles não votariam de jeito nenhum para o governo do estado. Edegar Pretto (PT) foi o mais citado. 

  • Edegar Pretto (PT): 32,5%  
  • Zucco (PL): 16,5%
  • Juliana Brizola (PDT): 10,9%  
  • Gabriel Souza (MDB): 5,8%
  • Felipe Camozzato (Novo): 5,0%
  • Não sabe/Não opinou: 17,8%
  • Ninguém/Branco/Nulo: 11,6%

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A Neokemp Pesquisas avaliou a gestão do governador Eduardo Leite. A pergunta aplicada foi: “Você aprova ou reprova a forma de administrar do governador Eduardo Leite?” Assim foram as respostas:

  • Aprova: 36,1% 
  • Reprova: 52,9% 
  • Não sabe: 11,0% 

Metodologia: 1008 entrevistados pela Neokemp Pesquisas, em 108 cidades do Rio Grande do Sul, entre os dias 10 e 11 de novembro de 2025. Nível de confiança: 95%. Margem de erro: 3,1 pontos percentuais.

Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais  

A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população.

Métodos de entrevistas, composição e número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar no resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.

Pesquisas publicadas nas eleições de 2022, por exemplo, apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna. Feitos esses apontamentos, a Gazeta do Povo considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.

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