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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ, na sigla em inglês) divulgou na quinta-feira (18) um balanço que apontou que, desde que Donald Trump voltou à presidência, em janeiro, a pasta indiciou 260 membros da gangue venezuelana Tren de Aragua.
O número foi informado em um comunicado no qual o DOJ relatou uma nova leva de acusações federais, contra 70 líderes e membros do grupo criminoso “ligados a diversos crimes violentos dentro e fora dos Estados Unidos, como homicídio, roubo, extorsão, sequestro, lavagem de dinheiro e tráfico de substâncias controladas”, denúncias apresentadas no Colorado, Nebraska, Novo México, Nova York e Texas.
“Esta mais recente série de acusações em vários estados reforça o compromisso inabalável do governo Trump em restaurar a segurança pública, desmantelar redes de tráfico violentas e livrar nosso país dos terroristas do Tren de Aragua”, afirmou a procuradora-geral dos Estados Unidos, Pamela Bondi.
O Tren de Aragua, designado grupo terrorista pelo governo Trump em fevereiro, é um dos alvos da operação militar dos Estados Unidos contra o narcotráfico no Mar do Caribe e no Oceano Pacífico, que por ora resultou em 28 ataques a 29 embarcações, nos quais ao menos 104 pessoas foram mortas.
Em agosto, quando dobrou para US$ 50 milhões a recompensa por informações que levem à prisão ou condenação do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, Bondi vinculou o líder chavista ao Tren de Aragua.
“Maduro usa organizações terroristas estrangeiras como Tren de Aragua, [Cartel de] Sinaloa e Cartel de Los Soles para trazer drogas letais e violência para o nosso país”, disse a procuradora-geral na ocasião.
Os Estados Unidos alegam que Maduro lidera o Cartel de Los Soles, também designado como organização terrorista pela gestão Trump.
Maduro nega ter ligações com o narcotráfico e em setembro chegou a oferecer “ajuda” a Trump para prender líderes do Tren de Aragua.


