A Polícia Federal realizou nesta quarta-feira (12) uma operação para investigar o suposto desvio de recursos do Ministério da Educação (MEC). Entre os alvos da ação estão uma ex-nora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-sócio de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, na Gamecorp/Gol, empresa que foi investigada pela Lava Jato.
A informação foi revelada em uma série de reportagens do Estadão. Em nota, a PF informou que os investigados na Operação Coffee Break poderão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, contratação direta ilegal e organização criminosa.
Este será o ponto de partida do programa Última Análise desta quinta-feira (13). Participam do programa de hoje o escritor Francisco Escorsim, o vereador Guilherme Kilter e o professor da FGV Daniel Vargas.
Prisões no esquema do INSS
O programa também vai abordar a nova a nova fase da Operação Sem Desconto, deflagrada nesta quinta-feira (13) pela Polícia Federal, que levou à prisão do ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, e de outros envolvidos em um suposto esquema de fraudes em benefícios previdenciários.
Ao todo, foram nove mandados de prisão e 63 de busca e apreensão em 14 estados e no Distrito Federal. A defesa de Stefanutto classificou a prisão como "completamente ilegal" e afirmou que o ex-presidente do INSS nunca atrapalhou as investigações e que sempre colaborou com a justiça.
ONU critica organização de COP 30
Os convidados vão repercutir a carta, encaminhada pela Organização das Nações Unidas (ONU), endereçada ao ministro da Casa Civil, Rui Costa e ao presidente da COP 30, André Corrêa do Lago, com reclamações sobre o evento e exigência de melhorias.
O secretário-executivo responsável pela organização da COP disse que esperava que medidas de segurança apropriadas fossem tomadas até o final do dia.
Tagliaferro se torna réu
Por fim, o programa de hoje vai analisar a decisão da Primeira Turma do STF, que formou unanimidade para tornar réu o perito computacional Eduardo Tagliaferro, pelos crimes de violação de sigilo funcional, coação no curso do processo e obstrução de Justiça, entre outros. A decisão foi tomada no plenário virtual do STF com os votos dos ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flávio Dino.