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A Festa do Rocio 2025, em homenagem à Padroeira do Paraná, deve reunir mais de 500 mil pessoas em Paranaguá até o próximo domingo (16). O evento movimenta a fé dos devotos e aquece a economia do litoral com missas, procissões e eventos culturais, consolidando a cidade como capital religiosa do estado.
Qual a dimensão da festa deste ano?
A expectativa é receber mais de 500 mil visitantes ao longo dos dias de celebração. O ponto alto ocorre no fim de semana, com uma missa campal e a procissão solene, que sozinhas devem atrair 160 mil pessoas. A procissão de ida da imagem à Catedral, no sábado (15), espera 100 mil devotos e mais de 100 ônibus de romeiros de diversas partes do Brasil. O tema deste ano é "Com a Mãe do Rocio aos pés da Cruz", convidando à reflexão sobre a fé diante das dificuldadas.
Como o evento impacta a economia local?
Além de ser uma grande manifestação de fé, a festa é um dos principais motores econômicos do litoral paranaense. A rede hoteleira de Paranaguá chega a operar com ocupação quase total. O movimento de peregrinos aquece também os setores de transporte, alimentação e o comércio em geral, especialmente as feiras de rua. Para garantir o bem-estar dos visitantes, a prefeitura reforça a limpeza, a segurança e a estrutura urbana.
Qual a origem da devoção a Nossa Senhora do Rocio?
A devoção é uma das mais antigas do país, nascida no século XVII em Paranaguá. Segundo a tradição, a imagem da santa foi encontrada por um pescador, conhecido como Pai Berê, em suas redes na baía da cidade. A fé cresceu quando moradores, afligidos por uma epidemia, pediram sua intercessão e foram atendidos. O nome "Rocio" vem do português antigo e significa "orvalho", um símbolo de bênção e pureza. Em 1977, ela foi declarada oficialmente Padroeira do Paraná.
A festa pode se tornar Patrimônio Cultural do Brasil?
Sim, o processo está em andamento. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) analisa o pedido para registrar a celebração como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. Esse título não se refere a um monumento físico, mas sim busca proteger e valorizar tradições importantes que formam a identidade do povo brasileiro, como celebrações, rituais e saberes. O reconhecimento oficial eternizaria a importância histórica e espiritual da festa para o país.
Como a festa é vivida pelos moradores e devotos?
Para os parnanguaras, o evento é um ato de fé e identidade que atravessa gerações. Famílias inteiras participam das novenas e procissões, mantendo viva uma tradição herdada de pais e avós. Muitos devotos compartilham testemunhos de graças alcançadas, reforçando a crença na intercessão da santa. A festa se renova ao incorporar novos eventos, como a Cavalgada da Fé e o Passeio Pet, unindo a comunidade em um grande encontro de espiritualidade e cultura.
Este conteúdo foi gerado com inteligência artificial. Para acessar a informação na íntegra e se aprofundar sobre o tema consulte a reportagem a seguir.