Mídia internacional destaca caos após incêndio na COP30

Repercussão foi imediata e ampla, com forte presença de fotos, vídeos e relatos em tempo real publicados por veículos estrangeiros

  • Por Jovem Pan
  • 20/11/2025 17h32 - Atualizado em 20/11/2025 17h35
OSWALDO DE FREITAS/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO Incêndio COP30 A Associated Press destacou que o fogo interrompeu as negociações "nos dias finais críticos"

A repercussão internacional do incêndio em um dos pavilhões da COP30, em Belém, foi imediata e ampla, com forte presença de fotos, vídeos e relatos em tempo real publicados por veículos estrangeiros. A Associated Press destacou que o fogo interrompeu as negociações “nos dias finais críticos” e ressaltou que todo o complexo foi esvaziado para inspeções de segurança. A BBC, com fotos e vídeos próprios, relatou ter visto “chamas e fumaça” no pavilhão antes de ser desocupado. O veículo descreveu caos do lado de fora – delegações abrigadas sob um posto de gasolina, pessoas sentadas no chão sob calor intenso – e registrou que o incêndio teria começado por possível falha elétrica, segundo um testemunho ouvido pela emissora.

O New York Times, também com foto e vídeo, descreveu pânico e correria quando “um grande buraco” abriu no teto de lona do centro de convenções. O jornal contextualizou o episódio com críticas já existentes à infraestrutura da COP30, citando goteiras, ar-condicionado insuficiente e queixas de segurança. A Reuters informou que o fogo estava sob controle, mas que não havia clareza se as negociações seriam retomadas no mesmo dia. O texto descreveu a sirene que fez delegados correrem para fora e citou imagens de TV que mostravam fumaça e chamas no interior da estrutura.

A AFP descreveu delegados gritando “fogo!” e tentando apagar as chamas com extintores, enquanto fumaça tomava corredores. O Politico, munido de fotos, relatou cenas de desespero e trouxe depoimentos de autoridades – como o enviado climático da Itália – descrevendo a rapidez com que o fogo se espalhou pelo corredor do pavilhão.

O Guardian, em cobertura ao vivo com vídeos postados online, relatou alarmes interrompendo debates e mostrou fumaça subindo pelas estruturas temporárias. A agência chinesa Xinhua classificou o incêndio como “urgente” e informou brevemente sobre a evacuação ordenada pelos bombeiros.

Bloomberg, Washington Post e The Telegraph reforçaram que o fogo ocorreu no momento mais delicado das negociações, com o Telegraph descrevendo “caos” e vídeos de delegados fugindo enquanto chamas atingiam estandes próximos ao pavilhão chinês.

*Com informações do Estadão Conteúdo