O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, parabenizou o procurador-geral da República, Paulo Gonet, por sua recondução ao cargo. A aprovação do novo mandato ocorreu nesta quinta-feira (12) no plenário do Senado, por 45 votos a 26, apenas quatro votos acima do mínimo exigido.

Presidindo a sessão, Moraes classificou Gonet como um “brilhante jurista” e um profissional que realiza um “trabalho incansável no fortalecimento da democracia e no combate à corrupção”. O ministro ainda destacou que a PGR definiu como pauta prioritária do CNMP o enfrentamento às facções criminosas.

Além dos elogios ao PGR, Moraes também elogiou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, pela condução da votação. O ministro ressaltou que, apesar dos enormes desafios na área de segurança pública, Gonet atua com “firmeza e serenidade, atributos de líderes convictos”.

E-mails divulgados revelam possível ligação entre Epstein e Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi citado em e-mails do financista americano Jeffrey Epstein, acusado de abuso e tráfico sexual. Com efeito, os documentos foram divulgados nos Estados Unidos por parlamentares republicanos.

Segundo os emails, datados de 2018, Epstein relatou ter recebido uma ligação do escritor Noam Chomsky com Lula na linha, direto da prisão em Curitiba. Em outro ponto, as mensagens parecem mencionar a eleição brasileira daquele ano. A saber, o interlocutor de Epstein escreveu: "Diga a ele que meu garoto vai vencer a eleição no primeiro turno". A Secretaria da Presidência da República negou a informação, afirmando que a ligação "nunca aconteceu".

Em contrapartida, Epstein se referiu a Bolsonaro como "Bolsonara [sic] the real deal" (Bolsonaro é o cara) e o "amigo paraquedista brasileiro". Os e-mails também mencionam a política sul-americana de forma geral, citando o Brasil como um lugar "quente para investimento agora" em 2013, e o interesse em negócios envolvendo a compra de caças.

Lula cria mal-estar entre legistas do IML e a Polícia Federal

Uma declaração feita pelo presidente Lula (PT) gerou críticas entre os médicos legistas do Instituto Médico-Legal (IML) do Rio de Janeiro. Afinal, Lula sugeriu que agentes da Polícia Federal fiscalizassem o trabalho dos peritos que realizaram as necropsias dos 121 corpos da Operação Contenção.

A sugestão do presidente causou mal-estar, pois a função de controle e fiscalização do trabalho dos peritos já cabe ao Ministério Público. Além disso, o petista disparou contra as forças de segurança do Rio, resumindo a Operação Contenção a uma “matança”.

Apesar das críticas do governo, a operação resultou na prisão de 113 membros do Comando Vermelho e na apreensão de 118 armas de fogo (incluindo 91 fuzis) e mais de uma tonelada de entorpecentes. Com isso, o presidente e membros do alto escalão do governo defendem a federalização das investigações, mesmo com o governador Cláudio Castro (PL) classificando a ação como um sucesso.

Veja os destaques do Café com a Gazeta do Povo desta sexta-feira (14)

  • GOVERNADORES SE UNEM PARA MANTER A SEGURANÇA COMO BANDEIRA ELEITORAL;
  • PRIMEIRA TURMA DO STF FORMA UNANIMIDADE PARA TORNAR TAGLIAFERRO RÉU;
  • EX-PRESIDENTE DO INSS RECEBIA PROPINA MENSAL DE R$ 250 MIL, DIZ PF;
  • CARLOS BOLSONARO COMEMORA PESQUISA FAVORÁVEL À CAROL DE TONI EM SC;

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