‘Não há interesse em retirar poderes da PF’, diz Motta sobre polêmica de limitar atuação da entidade no projeto antifacção

Ao lado do presidente da Câmara dos Deputados, o relator do PL antifacção, disse que as informações são ‘narrativas equivocadas’

  • Por Sarah Américo
  • 11/11/2025 18h35 - Atualizado em 11/11/2025 18h44
ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, durante a 25° Conferência Internacional DATAGRO sobre Açúcar e Etanol Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, durante a 25° Conferência Internacional DATAGRO sobre Açúcar e Etanol

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e o relator do PL Antifacção, Guilherme Derrite, disseram, nesta terça-feira (11), que não há interesse de tirar os poderes da Polícia Federal, e classificaram a informação como equivocada. “Algumas preocupações forma levantadas e não vamos permitir que nenhuma discussão coloque em risco a soberania do nosso país. Nunca houve a intenção de tirar a Polícia Federal do combate ao crime organização”, disse Motta, em coletiva à imprensa. “O que é competência da Polícia Federal, está preservado”, garantiu Derrite, reforçando que a intenção de retirar o poder da Polícia Federal, se trata de um “narrativa equivocada”.

“Quando designei Derrite para relatar o projeto sobre as fações criminosas, foi para que ele fizesse um trabalho técnico, não permitindo que fosse usado como palanque político”, disse Motta, acrescentando que o relator tem dialogado com os Estados e tem como prioridade trazer as “nossas preocupações construção de projeto que entregue ao país um resultado e solução para segurança pública do Brasil”.

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O posicionamento vem após a alteração no projeto antifacção, apresentada pelo deputado Guilherme Derrite, que segundo a PF, “ameaça comprometer o objetivo inicial da proposta, que é fortalecer o combate ao crime e melhorar o enfrentamento às organizações criminosas. As modificações propostas colocam em risco o interesse público, ao reduzir a capacidade da Polícia Federal de agir de forma autônoma e eficiente”, destacou a PF.