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Um alto funcionário de uma subdivisão dedicada ao clima da Organização das Nações Unidas (ONU) exigiu das autoridades brasileiras um plano para melhorar a segurança, mitigar o calor e prevenir as inundações na COP 30, realizada em Belém (PA).
Secretário-executivo da Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas, Simon Stiell criticou a falha de segurança que permitiu que ativistas invadissem o local da conferência na terça. Segundo Stiell, a organização apresenta uma “série de vulnerabilidades” e o gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria instruído a Polícia Federal (PF) a não intervir para dispersar manifestantes.
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“Isso representa uma grave violação da estrutura de segurança estabelecida” e levanta “sérias preocupações” sobre se o Brasil está cumprindo suas obrigações de segurança como anfitrião oficial e presidente da COP 30”, declarou o executivo, segundo informações da agência Bloomberg.
O funcionário da ONU ainda criticou a falta de ar-condicionado, as filas excessivas para alimentação e outras precariedades. Stiell também mencionou o efetivo de segurança insuficiente.
A carta foi encaminhada ao ministro da Casa Civil, Rui Costa. O governo informou que “todas as solicitações da ONU foram atendidas” na organização da COP 30.

