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Governadores da direita, como Romeu Zema (MG) e Ronaldo Caiado (GO), firmaram um pacto nacional pela segurança pública em uma reunião em Brasília. O objetivo é fortalecer a pauta como uma bandeira eleitoral para as eleições de 2026, unificando o discurso em oposição às políticas do governo federal na área.
Qual é o foco principal deste pacto pela segurança?
O pacto une uma mensagem política a uma agenda legislativa. Os governadores defendem mais autonomia para os estados, maior integração entre as polícias e penas mais rigorosas para crimes graves e de facções. A estratégia busca apresentar um contraponto direto à gestão do presidente Lula, estabelecendo a segurança como uma marca política da direita.
Por que este movimento acontece agora?
A iniciativa busca capitalizar a preocupação do público com a criminalidade e posicionar a segurança como um tema central para as eleições de 2026. Pré-candidatos à presidência, como Zema e Caiado, veem na pauta uma forma de fortalecer suas campanhas. O movimento também ganha força após a divulgação de pesquisas que indicam uma queda na popularidade de Lula ligada a declarações sobre o tema.
Quais leis específicas os governadores querem aprovar?
O grupo defende a aprovação de três projetos principais. Um deles facilita o confisco de bens de organizações criminosas. Outro mira o combate à lavagem de dinheiro e aos grandes devedores de impostos. O terceiro, conhecido como "PL Antifacção", cria um crime específico para o domínio de territórios por quadrilhas, com penas de até 40 anos para os líderes.
Qual é a principal divergência com o governo federal?
Os governadores são contrários a uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do governo federal que, na visão deles, centraliza o poder em Brasília e interfere na autonomia dos estados sobre suas polícias. Eles argumentam que a segurança pública é mais eficaz se gerenciada localmente e buscam fortalecer o papel dos estados, em vez de transferir competências para a União.
O que os analistas políticos dizem sobre essa estratégia?
Especialistas apontam que a pauta da segurança tende a ganhar força na polarização política, mas a economia — emprego, renda e inflação — deve continuar sendo o fator decisivo para o eleitorado em 2026. Outros avaliam que as propostas são sensatas, mas o problema central da segurança no país é a percepção de impunidade, pois as penas atuais não seriam suficientes para inibir a ação dos criminosos.
Este conteúdo foi gerado com inteligência artificial. Para acessar a informação na íntegra e se aprofundar sobre o tema consulte a reportagem a seguir.