Javier Milei, presidente da Argentina; Antonio Kast, eleito presidente do Chile; e Rodrigo Paz, eleito presidente da Bolívia: onda conservadora. (Foto: EFE/EPA/CRISTOBAL HERRERA-ULASHKEVICH/Elvis González/Gabriel Márquez)

Uma onda conservadora, impulsionada pela insatisfação com a segurança e a economia, leva à eleição de presidentes de direita no Chile, Argentina e Bolívia. O movimento, visto como uma reação a governos de esquerda, sinaliza uma tendência política que pode influenciar as eleições no Brasil em 2026.

O que é essa nova onda conservadora na América Latina?

É a eleição de presidentes de direita em países que antes tinham governos de esquerda. A recente vitória de José Antonio Kast, no Chile, se soma a líderes como Javier Milei, na Argentina, e Rodrigo Paz, na Bolívia. Eles ganharam força com um discurso focado em mais segurança, ordem e economia de mercado, aproveitando o desgaste e a frustração popular com a gestão de seus antecessores.

Por que essa mudança política está acontecendo agora?

A principal razão é a frustração dos eleitores com problemas que afetam o dia a dia, como a violência urbana, o crime organizado e a instabilidade econômica. Governos de esquerda não conseguiram entregar os resultados esperados nessas áreas, abrindo espaço para candidatos que prometem uma abordagem mais dura contra a criminalidade e políticas econômicas mais liberais.

De que forma esse cenário pode impactar o Brasil?

Especialistas acreditam que o Brasil pode seguir a mesma tendência nas eleições presidenciais de 2026. A pauta da segurança pública já se mostrou decisiva em eleições passadas e segue como uma grande preocupação da população. Se o governo atual não apresentar resultados positivos na economia e na segurança, a chance de um candidato de direita ganhar força com esse discurso aumenta.

Como fica o mapa político da América Latina com essas mudanças?

O continente está dividido. Enquanto Chile, Argentina, Bolívia, Paraguai, Equador e Peru têm governos de direita, o Brasil, ao lado de Colômbia e Uruguai, é governado pela esquerda. Essa divisão isola governos como o de Nicolás Maduro na Venezuela, que agora enfrenta mais pressão de vizinhos alinhados aos Estados Unidos. O Brasil se torna a principal trincheira da esquerda na região.

O voto tem sido puramente ideológico?

Não necessariamente. Analistas apontam que o eleitor está votando mais com base na frustração do que na ideologia. A alternância de poder funciona como uma "punição" a governos que não entregam o que prometeram em áreas como emprego, inflação e segurança. Em um mundo hiperconectado, a percepção de fracasso se espalha rápido, tornando os ciclos políticos mais curtos e instáveis.

Este conteúdo foi gerado com inteligência artificial. Para acessar a informação na íntegra e se aprofundar sobre o tema consulte a reportagem a seguir.

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