Na quinta edição do SulMaSSP, em Florianópolis, secretários de Segurança Pública discutiram formas de integrar forças policiais contra o crime organizado. (Foto: Ricardo Trida/SSP-SC)

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Secretários de segurança e policiais de cinco estados se reuniram em Florianópolis (SC) no 5º SulMaSSP e assinaram um convênio para integrar suas forças. A iniciativa cria um sistema de informação compartilhado para combater o crime organizado de forma mais eficaz em toda a região.

O que é o SulMaSSP e quais estados fazem parte?

É um encontro que reúne as forças de segurança de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e São Paulo. O objetivo é integrar as polícias e criar estratégias conjuntas para combater o crime organizado, que muitas vezes atua além das fronteiras estaduais, exigindo uma resposta coordenada.

Qual foi a principal medida adotada no encontro?

Foi assinado um convênio para o uso de um sistema de informação compartilhado. A ferramenta permite que os cinco estados troquem dados como imagens de pessoas desaparecidas ou procuradas pela Justiça e placas de veículos suspeitos. A ideia é ampliar as bases de dados e agilizar a identificação e localização de membros de facções.

Como esse compartilhamento de dados respeita a privacidade?

O programa segue a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e outras normas de sigilo. Isso garante que o tratamento das informações tenha bases jurídicas claras e possa ser auditado. O foco é o uso de dados para a segurança pública, como a identificação de criminosos, dentro dos limites estabelecidos pela legislação.

Que outros temas foram discutidos para combater o crime?

Os grupos de trabalho debateram o combate à logística do crime, como o monitoramento de aeródromos e a criminalização de pistas clandestinas. Também foram discutidas a modernização de leis contra lavagem de dinheiro e a proposta de endurecer penas para criminosos violentos e reincidentes, buscando fechar o cerco às facções.

Qual a mensagem das autoridades sobre o combate à criminalidade?

O diretor-geral da Segurança Pública do Paraná, coronel Adilson Prüsse, fez uma crítica aos "ditos especialistas que não sabem nada do assunto", defendendo que os profissionais de segurança devem ser ouvidos. O sentimento geral foi de união e de que os próprios estados devem tomar a iniciativa para enfrentar os desafios impostos pelas facções.

Este conteúdo foi gerado com inteligência artificial. Para acessar a informação na íntegra e se aprofundar sobre o tema consulte a reportagem a seguir.

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