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Uma pesquisa no Paraná revela que o modelo de ensino cívico-militar alcançou 90% de aprovação entre pais e professores. O levantamento, feito em 312 colégios da rede estadual, aponta a disciplina e a melhora no aprendizado como principais motivos para a alta satisfação com o programa.
Por que a aprovação do modelo é tão alta?
O principal motivo é a percepção de que o modelo une disciplina com melhores resultados de aprendizagem. Uma pesquisa mostra que 84% das escolas cívico-militares melhoraram seus indicadores educacionais, superando a média das unidades regulares. Para pais e professores, o ambiente mais organizado favorece o ensino e a formação dos cerca de 190 mil alunos atendidos no estado.
Qual o papel dos militares nessas escolas?
Eles atuam como monitores, cuidando da rotina e da disciplina fora da sala de aula. A parte pedagógica, ou seja, o ensino das matérias, continua sendo responsabilidade exclusiva dos professores. Os monitores são militares da reserva e não interferem no conteúdo das aulas, mas ajudam a criar um ambiente mais organizado e respeitoso, o que permite que os docentes foquem na aprendizagem.
O que mudou para professores e estudantes?
Para os professores, o principal ganho foi em respeito e na capacidade de se concentrar no ensino. Já para os alunos, 82% dos pais notaram mais disciplina, organização e responsabilidade. O governo também criou um sistema de pontuação que valoriza o bom comportamento e a dedicação, estimulando o protagonismo e a manutenção de um ambiente mais harmonioso na escola.
O modelo vai ser expandido no estado?
Sim, a demanda é alta. Atualmente, há uma fila com mais de 10 mil estudantes esperando por uma vaga no modelo cívico-militar. O governo paranaense prevê uma consulta para expandir o programa a mais 50 colégios, podendo ultrapassar 360 unidades até 2026. A expansão também busca integrar o modelo ao ensino em tempo integral, aproveitando a estrutura já existente.
Manter uma escola cívico-militar é mais caro?
Segundo a Secretaria da Educação, o custo por aluno é semelhante ao das escolas do modelo regular. A diferença é que os estudantes têm uma aula a mais por dia, e os monitores militares recebem diárias, em vez de um salário fixo. O governo avalia que o impacto no orçamento é mínimo se comparado ao ganho percebido na aprendizagem e no comportamento dos alunos.
Este conteúdo foi gerado com inteligência artificial. Para acessar a informação na íntegra e se aprofundar sobre o tema consulte a reportagem a seguir.