Glauber diz que pesquisas internas indicam preferência da militância do PSOL a seu nome para governador.
Glauber diz que pesquisas internas indicam preferência da militância do PSOL a seu nome para governador. (Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados)

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Suspenso pela Câmara dos Deputados após agressão a um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) disse que pensa em concorrer nas eleições de 2026 como candidato a governador do Rio de Janeiro. A declaração ocorreu em entrevista ao Diário de Pernambuco divulgada nesta quinta-feira (18).

"Há um calendário que vai até março para a inscrição de candidaturas, com a tomada de decisão em abril, então penso no Governo do Rio ou na candidatura para deputado. Até lá, vou ampliar essa mobilização para consulta nas cidades", disse o deputado.

O parlamentar ainda disse que houve uma consulta entre integrantes do partido. O levantamento teria apontado que 58% dos militantes apoiam a candidatura ao governo estadual, enquanto 42% defendem uma nova candidatura a deputado federal.

"É natural agora, com o desfecho de tudo que aconteceu, que se amplie uma pressão positiva pela pré-candidatura a deputado federal, mas a gente ainda tem tempo para essa tomada de decisão", declarou o deputado, referindo-se à sua suspensão por seis meses.

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Glauber protagonizou ocupação da mesa da Câmara e foi retirado por policiais

Em protesto contra uma eventual punição, o deputado chegou a ocupar a mesa diretora da Câmara. A conduta levou policiais legislativos a retirarem Glauber do posto à força, em um episódio que levou ao esvaziamento do plenário e corte na transmissão da TV Câmara. Jornalistas relataram agressões por parte dos policiais. Em nota, a Presidência da Câmara disse que irá apurar eventuais excessos.

Aparecem nas pesquisas de intenção de votos para o governo fluminense, além de Glauber, o prefeito da capital, Eduardo Paes (PSD), o presidente afastado da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União), o ex-deputado federal Washington Reis (MDB) e a vereadora carioca Mônica Benício, viúva de Marielle Franco e também do PSOL.

Para o Senado, o nome do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ainda aparece no topo dos cenários estimulados, ao lado do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). O PT cogita o nome da deputada federal Benedita da Silva para a disputa. Em 2026, cada estado elegerá duas cadeiras.