Irmão de Michelle Bolsonaro deixa governo Tarcísio para articular campanha de 2026

Desde 2023, Diego atuava como assessor especial do governador e era considerado um dos auxiliares mais próximos de Tarcísio

  • Por Jovem Pan*
  • 26/11/2025 20h15
Julia Martins/Raspress/Estadão Conteúdo O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), discursa durante ato na Avenida Paulista, em São Paulo SP - MANIFESTAÇÃO/ATOS/7 DE SETEMBRO/SP/APOIADORES/BOLSONARO/ANISTIA - POLÍTICA - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), discursa durante ato na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (7), em defesa da anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aos envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro de 2023 na Praça dos Três Poderes. Tarcísio atacou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Disse que Moraes impõe uma "tirania" que "ninguém aguenta mais". 07/09/2025

Irmão da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), Diego Torres, deixou o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) nesta quarta-feira, 26. A exoneração, que ainda será publicada no Diário Oficial do Estado, ocorreu a pedido do próprio Diego, que agora deve ajudar a estruturar a campanha de Tarcísio – seja para a reeleição ou Presidência.

Desde 2023, Diego atuava como assessor especial do governador e era considerado um dos auxiliares mais próximos de Tarcísio. Ele era responsável principalmente pela interlocução com a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), também funcionava como ponte entre o governador e a família Bolsonaro.

A pessoas próximas, Diego afirmou que decidiu deixar o cargo para organizar projetos pessoais na área de comunicação e para ajudar a estruturar a campanha do governador no ano que vem. Ele nega qualquer desgaste com Tarcísio.

Diego cogitou deixar o governo em outras ocasiões, alegando que estava cansado. Agora, avaliou que o fim do ano seria um momento adequado para a mudança.

Um interlocutor de Tarcísio disse que no momento Diego precisa dar apoio à irmã. Com a saída do governo, acrescenta, ele terá mais liberdade para ajudar Michelle a estruturar uma candidatura, seja a senadora pelo Distrito Federal ou como parte de uma chapa presidencial – como candidata a presidente ou vice.

*Estadão Conteúdo