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Ao disponibilizar na internet a coleção completa do acervo impresso da Gazeta do Povo, o projeto Memória Paraná se tornou uma das maiores fontes de pesquisa histórica do país. São cerca de 600 mil páginas digitalizadas percorrendo quase um século da história do Paraná – de 1919, ano de fundação do jornal, até 2017, quando migrou integralmente para o meio digital.
O projeto foi idealizado pelo escritor Jorge Caldeira, doutor em Ciência Política e membro da Academia Paranaense de Letras. Como forma de apresentá-lo, Caldeira produziu uma série de artigos que agora estão reunidos no e-book “Memória Paraná, uma história que orienta o futuro”, disponibilizado gratuitamente aos leitores da Gazeta do Povo.
Para baixar o livro digital é só clicar aqui.
Na obra estão cinco artigos que apresentam o Memória Paraná, contextualizam sua importância e demonstram, na prática, o potencial do acervo como fonte histórica. Ao longo dos textos, o leitor encontra tanto a explicação institucional do projeto quanto exemplos concretos de como a consulta ao arquivo jornalístico permite revisitar episódios pouco conhecidos, reinterpretar fatos históricos e compreender melhor o papel da imprensa na construção da memória coletiva.
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Entre os temas abordados na obra estão o centenário de Francisco Cunha Pereira Filho, empresário que transformou a Gazeta no maior jornal do Paraná, a aliança com a Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, que possibilitou a digitalização do acervo impresso, e a importância do acesso às 600 mil páginas de história.
Também são destacados episódios relevantes da história paranaense revisitados através das páginas do jornal, como a visita de dois futuros reis da Inglaterra ao interior do Paraná e a circulação das notícias antes da abertura de estradas. “Este projeto é uma ponte entre o passado e o futuro. Um convite para que as novas gerações compreendam de onde viemos, reflitam sobre quem somos e se inspirem a construir o amanhã”, destaca a diretora da Gazeta do Povo, Ana Amélia Cunha Pereira Filizola.