Polícia e MP realizam maior ação contra e soltura ilegal de balões em SP

Força-tarefa cumpre 31 mandados de busca e apreensão nesta terça-feira (25) e desarticula rede de influenciadores que promovia, fabricava e lucrava com a prática criminosa

  • Por David de Tarso
  • 25/11/2025 06h49 - Atualizado em 25/11/2025 06h50
© Divulgação/Inea fábricas clandestinas de balões em São Paulo A fabricação, armazenagem, transporte ou soltura de balões é crime previsto na Lei de Crimes Ambientais

Na manhã desta terça-feira (25), a Polícia Militar Ambiental deflagrou a Operação Bancada, considerada pela corporação a maior ação já realizada no Estado de São Paulo para combater a fabricação e soltura ilegal de balões. A operação é conduzida em parceria com o Ministério Público do Estado de São Paulo, com foco no enfrentamento a crimes cibernéticos e na atuação de influenciadores digitais que incentivavam a prática por meio das redes sociais.

Segundo a Polícia Ambiental, a investigação se estendeu pelos últimos seis meses e permitiu a identificação dos principais responsáveis pela confecção, soltura e recuperação de balões de grande porte, além de indivíduos envolvidos na produção de conteúdos que normalizavam e divulgavam a atividade criminosa.

Os suspeitos são alvos de 31 mandados de busca e apreensão nesta manhã. Eles estariam diretamente ligados à produção de novos balões, à soltura dos artefatos e à rede de páginas e influenciadores que lucravam com a promoção, divulgação e monetização dos conteúdos. Como parte das medidas judiciais, as contas bancárias dos investigados foram bloqueadas e toda e qualquer divulgação relacionada à prática foi suspensa por determinação do Poder Judiciário.

A fabricação, armazenagem, transporte ou soltura de balões é crime previsto na Lei de Crimes Ambientais, podendo provocar incêndios urbanos e florestais, acidentes aéreos e danos ambientais severos, colocando em risco a vida de pessoas em áreas urbanas e rurais.

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Com a Operação Bancada, as autoridades reafirmam o compromisso de proteger a população e preservar a fauna e a flora diante de práticas que representam ameaças diretas ao meio ambiente e à segurança pública.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.