
O embate entre o Judiciário e o bolsonarismo domina o cenário político, com a Primeira Turma do STF formando maioria para tornar o deputado Eduardo Bolsonaro réu por suposta coação. Ao mesmo tempo, o governo Lula enfrenta uma série de investigações e polêmicas, incluindo o indiciamento de um ex-ministro pela PF e operações que miram pessoas próximas ao presidente. Em outra frente, a política ambiental brasileira é pressionada após a Colômbia declarar sua porção da Amazônia livre de mineração e exploração de petróleo, gerando constrangimento para o Planalto.
STF na mira e o avanço sobre Eduardo Bolsonaro
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para tornar o deputado Eduardo Bolsonaro réu. Ele é acusado de suposta coação à Justiça. Os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram a favor de aceitar a denúncia. Moraes, inclusive, citou a si mesmo como uma das vítimas no caso. Em resposta, o deputado criticou a decisão do ministro.
Paralelamente, o ministro Alexandre de Moraes é alvo de um pedido de impeachment. O pedido foi protocolado no Senado. No Congresso, um líder do PT tenta alterar regras para acelerar uma eventual cassação do mandato de Eduardo Bolsonaro. Em outro caso, Moraes manteve a prisão de um ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, citando “extrema periculosidade”.
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Investigações e polêmicas no governo Lula
Investigações da Polícia Federal avançam sobre pessoas ligadas ao governo. A PF indiciou um ex-ministro do presidente Lula por importunação sexual. Em outra frente, a ex-nora de Lula tornou-se alvo de uma operação policial. Além disso, a PF apura um suposto pagamento de R$ 210 mil de um empresário, investigado por fraude na Educação, a um amigo do presidente.
A prisão de um ex-presidente do INSS deu novo impulso a uma CPMI que investiga o governo Lula. O governo também é criticado por um gasto de R$ 345 mil com um jato da FAB. A aeronave foi usada para buscar a ex-primeira-dama do Peru.
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Economia e a nova política externa dos EUA
O governo do presidente dos EUA, Donald Trump, retirou uma tarifa de 10% sobre certos produtos. Apesar da medida, o Brasil segue com uma taxa adicional de 40% sobre os mesmos itens. A reação do governo Lula à decisão norte-americana foi avaliada como contida, enquanto analisa os impactos.
No cenário econômico interno, o debate sobre o rombo nas contas públicas continua. A gestão da taxa Selic pelo Banco Central é apontada por alguns como uma "cortina de fumaça" para desviar a atenção do problema fiscal.
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Pauta amazônica gera pressões regionais e internas
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, declarou a Amazônia colombiana como área livre de mineração e exploração de petróleo. A medida é vista como um fator de constrangimento para o governo Lula e sua política ambiental para a região.
No Brasil, o tema também gera pressão. Lideranças indígenas solicitaram a suspensão de projetos de infraestrutura na Amazônia. A demanda fez com que o governo se movimentasse para dar explicações e se posicionar sobre o assunto.
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