Viatura da Polícia Federal. (Foto: Cristina Índio do Brasil/Agência Brasil)

O Grupo Fictor suspendeu nesta terça (18) a compra de R$ 3 bilhões do Banco Master. A decisão ocorreu após a prisão do dono do banco, Daniel Vorcaro, e a ordem de liquidação da instituição pelo Banco Central, em meio a investigações de uma fraude bilionária em títulos de crédito.

Por que o banqueiro foi preso?

Ele foi alvo da Operação Compliance Zero da Polícia Federal, que investiga um esquema de emissão e venda de títulos de crédito falsos. A suspeita é de que o Banco Master criou "empréstimos fantasmas" para vendê-los a outras instituições, como o banco BRB, gerando um prejuízo que pode chegar a R$ 12,2 bilhões. Os crimes investigados incluem administração desonesta e organização criminosa.

O que significa a "liquidação extrajudicial" do Banco Master?

É uma medida drástica do Banco Central, que funciona como uma intervenção para encerrar as atividades de uma instituição financeira com problemas graves, sem precisar de uma decisão judicial inicial. Com a liquidação, o Banco Central assume o controle para apurar as irregularidades, proteger os credores e pagar as dívidas existentes, finalizando as operações do banco.

Qual foi a reação do Grupo Fictor, que compraria o banco?

O Grupo Fictor, que liderava um consórcio com investidores dos Emirados Árabes, suspendeu a compra imediatamente. Em nota, a empresa afirmou que o negócio já dependia da aprovação dos órgãos reguladores e que se coloca à disposição das autoridades. O grupo também reforçou seu compromisso com a transparência e a estabilidade do sistema financeiro.

Como o banco BRB está envolvido no caso?

O Banco Regional de Brasília (BRB) é citado na investigação como uma das instituições que teria comprado os títulos de crédito falsos do Banco Master. A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na sede do BRB, e a Justiça determinou o afastamento do presidente do banco, Paulo Henrique Costa, por 60 dias. O BRB nega qualquer irregularidade.

Como aconteceu a prisão de Daniel Vorcaro?

O banqueiro foi detido pela Polícia Federal no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, pouco antes de embarcar em um jatinho particular com destino a Dubai. A defesa alega que a viagem seria para fechar a venda do banco, mas a PF já monitorava Vorcaro, indicando que a prisão foi planejada para evitar uma possível fuga.

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