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Tchecos banem o comunismo: Quando o Brasil vai acordar?

18/11/2025 17:17 Pleno.News

Tchecos banem o comunismo: Quando o Brasil vai acordar?

A lição tcheca que nosso país deve seguir

Lawrence Maximus - 18/11/2025 14h17

Presidente da República Tcheca, Petr Pavel Foto: EFE/EPA/SZYMON PULCYN POLAND OUT

Em um mundo ainda marcado pelas cicatrizes do século 20, a República Tcheca dá um exemplo corajoso de preservação da liberdade. A partir de 1º de janeiro de 2026, o país criminalizará a promoção de ideologias comunistas, equiparando-a à apologia ao nazismo. Penas de até cinco anos de prisão aguardam quem criar, apoiar ou divulgar movimentos que atinjam os direitos humanos ou incitem ódio por motivos raciais, étnicos, religiosos, nacionais ou de classe.

O presidente Petr Pavel assinou a alteração no Código Penal, atendendo a apelos de instituições como o Instituto para o Estudo dos Regimes Totalitários, que destacam o “desequilíbrio jurídico” em face dos horrores causados por ambos os totalitarismos.

Essa medida não é um retrocesso, mas uma defesa da verdade histórica. O comunismo, assim como o nazismo, foi responsável por dezenas de milhões de mortes, fome em massa, gulags e supressão brutal da dignidade humana. Na Tchecoslováquia sob o jugo soviético, famílias foram destruídas, economias sufocadas e liberdades extintas. Reconhecer isso não é revisionismo, mas justiça: por que tratar uma ideologia assassina com luvas de pelica enquanto o nazismo é universalmente condenado?

No Brasil, essa notícia ressoa como um chamado urgente. Nossa história carrega as marcas de tentativas totalitárias, desde a Guerrilha do Araguaia até as influências ideológicas que permeiam universidades, mídia e até esferas do poder.

O comunismo não é uma relíquia abstrata aqui; ele se disfarça em narrativas de “justiça social” que minam a propriedade privada, a família tradicional e a ordem democrática. Vimos isso em políticas que priorizam o Estado onipotente sobre o indivíduo, em revisionismos históricos que romantizam ditaduras vermelhas e em uma educação que, muitas vezes, glorifica regimes falidos enquanto demoniza o capitalismo que tirou milhões da miséria.

A República Tcheca, ao corrigir seu desequilíbrio jurídico, nos lembra que a memória não é opcional em nações livres. No Brasil, onde o esquecimento seletivo alimenta ciclos de polarização, é hora de afirmar: o comunismo não é uma opção viável, mas uma ameaça à civilização!

Lawrence Maximus é cientista político, analista internacional de Israel e Oriente Médio, professor e escritor. Mestre em Ciência Política: Cooperação Internacional (ESP), Pós-Graduado em Ciência Política: Cidadania e Governação, Pós-Graduado em Antropologia da Religião e Teólogo. Formado no Programa de Complementação Acadêmica Mastership da StandWithUs Brasil: história, sociedade, cultura e geopolítica do Oriente Médio, com ênfase no conflito israelo-palestino e nas dinâmicas geopolíticas de Israel.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

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