
Jaraguá do Sul, no norte de Santa Catarina, transformou-se em um dos principais polos econômicos do estado. Conhecida como a "cidade dos bilionários", seu desenvolvimento é impulsionado por uma forte indústria, políticas de incentivo e novos investimentos em inovação e turismo.
Por que a cidade é conhecida como um "reduto de bilionários"?
O título vem do sucesso de seu poderoso setor industrial, liderado por gigantes como a WEG e a Malwee. Essas empresas não apenas transformaram acionistas em bilionários, mas também criaram uma base econômica sólida. A cidade possui uma indústria diversificada, incluindo os setores metal-mecânico, têxtil e de alimentos, que produz mercadorias de alto valor e sustenta um Produto Interno Bruto (PIB) per capita de mais de R$ 65 mil.
Como a cidade está lidando com seu rápido crescimento?
Com um impressionante aumento populacional de 57% em uma década, a cidade investe em qualificação para atender à demanda da indústria. Programas como o "Qualifica Jaraguá" subsidiam a formação de mão de obra. Ao mesmo tempo, iniciativas como a "Escolinha de Programação" e aulas de robótica preparam os jovens para o mercado de tecnologia, garantindo que o crescimento seja sustentável.
O que o poder público fez para atrair mais empresas?
A prefeitura focou na desburocratização, reduzindo o tempo de abertura de empresas de oito dias para apenas oito horas. Além disso, destina 14% de sua receita para investimentos públicos e aproveita a localização estratégica, próxima a portos e aeroportos. Projetos de infraestrutura, como a duplicação da BR-280, visam melhorar ainda mais a logística e o escoamento da produção, tornando o ambiente de negócios mais atraente.
Além da indústria, quais outros setores estão sendo desenvolvidos?
Para diversificar sua economia, a cidade aposta no turismo e na cultura. Resgatando o legado de seus colonizadores europeus, promove a Rota do Enxaimel, reconhecida como paisagem cultural pelo Iphan. A geografia local, cercada pela Serra do Mar, também favorece o turismo de aventura, com trilhas e ciclismo, além de roteiros rurais e gastronômicos. O objetivo é criar um novo motor econômico para além das fábricas.
Quais são os planos para o futuro da economia da cidade?
A cidade planeja um novo ciclo de desenvolvimento com foco em sustentabilidade. Foi criada uma agência para atrair investimentos alinhados às práticas ESG — sigla que se refere a ações ambientais, sociais e de governança corporativa. Isso significa que a cidade buscará projetos que não apenas gerem lucro, mas que também tenham um impacto positivo no meio ambiente e na sociedade, ampliando sua base econômica de forma responsável.
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