
O deputado estadual Renato Freitas (PT) enfrenta cinco pedidos de cassação na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). As representações foram protocoladas após o parlamentar se envolver em uma briga com um manobrista no centro de Curitiba, na última quarta-feira (19).
O que deu início à confusão?
Versões conflitantes e um novo vídeo marcam o caso. Imagens mostram que a discussão começou após o deputado e uma acompanhante quase serem atingidos por um carro que saía de uma garagem. Em seguida, Freitas e um assessor foram em direção ao manobrista, iniciando a briga. O deputado alega ter sido chamado de "lixo". Já a defesa do manobrista afirma que a agressão partiu de Freitas, e que o trabalhador agiu em legítima defesa.
Quais as consequências para o deputado?
Ele pode perder o mandato. Os pedidos de cassação serão analisados pelo Conselho de Ética da Assembleia, uma comissão formada por deputados que julga a conduta dos parlamentares. Um novo código de ética, aprovado recentemente, classifica "agressões físicas" como um ato grave, passível de perda do mandato, o que torna a situação de Freitas mais delicada.
Quem está pedindo a cassação de Renato Freitas?
As representações vieram de adversários políticos e da outra parte envolvida. Assinam os pedidos os deputados estaduais Delegado Tito Barichello (União Brasil) e Ricardo Arruda (PL), o vereador de Curitiba Guilherme Kilter (Novo), o advogado do manobrista, Jeffrey Chiquini, e o coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL) no Paraná.
Esta é a primeira vez que Freitas responde ao Conselho de Ética?
Não. O deputado já enfrentou outros processos na comissão. Neste ano, foi alvo de pedidos de cassação por um protesto dentro de um supermercado e por uma suposta agressão ao assessor de outro deputado. Em 2024, ele teve as prerrogativas suspensas por 30 dias sob a acusação de incitar uma invasão à Alep, mas a punição foi revertida na Justiça.
O que diz a defesa do parlamentar?
Inicialmente, Renato Freitas classificou o episódio como um ato de racismo, por ter ocorrido às vésperas do Dia da Consciência Negra. Após a divulgação de um novo vídeo, ele afirmou que a briga começou depois de ser chamado de "lixo" pelo manobrista e que seu assessor teria partido para a agressão primeiro. Ele disse que, após isso, teve que "entrar na dança, batendo e apanhando".
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