Chanceler alemão fala verdades sobre Belém
Em primeiro lugar, o chanceler não falou mal do povo paraense, mas criticou a falta de infraestrutura da cidade para lidar com um evento internacional
O chanceler alemão, Friedrich Merz, falou a verdade sobre Belém. Merz disse que os alemães estavam contentes de ir embora da capital do Pará. Como o esperado, o governo e a esquerda repudiaram as críticas de Merz, rotulando-a de “preconceituosa”.
Em primeiro lugar, o chanceler não falou mal do povo paraense, mas criticou a falta de infraestrutura da cidade para lidar com um evento internacional. Infelizmente, Belém não é exceção. A maioria das capitais brasileiras é caracterizada pela falta de segurança pública, precária infraestrutura de transportes, sujeira, e até problemas de saneamento básico em regiões mais pobres.
É muito romantismo do presidente Lula acreditar que delegações de países de primeiro mundo não vão se incomodar com esses problemas, se rendendo à simpatia do povo brasileiro. No mundo real, em eventos deste porte, os visitantes querem segurança, boa infraestrutura de hotéis e restaurantes e segurança.
Em segundo lugar, o chanceler alemão não falou nenhuma mentira. No entanto, hoje, diante da ditadura do politicamente correto, qualquer crítica já é entendida como um “ataque” ou uma “fala preconceituosa”.
Talvez, esperava-se que, no campo político- diplomático, houvesse uma maior polidez do chanceler alemão. Podem até falar que ele não foi educado, mas certamente foi honesto. Doeu para o governo, porque falou a verdade sobre um evento que não poderia ter acontecido em Belém.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.