Vinícius Lana - 18/11/2025 15h41

Recentemente, durante a COP30, o Brasil recebeu da China uma estátua misteriosa que rapidamente chegou aos noticiários internacionais pela sua estética incomum. O monumento de bronze apresenta uma figura híbrida, unindo características de onça e dragão, abraçando o planeta Terra, com cinco pombas posicionadas estrategicamente no topo do globo.

Segundo a artista, que a fez, trata-se de uma representação simbólica da “proteção ambiental e da união entre as nações”. No entanto, a escolha dos elementos visuais levanta debates sobre seus significados tanto geopolíticos como principalmente espirituais.

Do ponto de vista simbólico, a criatura com chifres segurando o planeta com as mãos transmite a ideia de domínio mundial, vigilância e centralização de poder. Enquanto isso, as cinco pombas posicionadas sobre o globo reforçam a imagem de observação, sugerindo supervisão ou monitoramento constante.

É justamente nesse ponto que a leitura escatológica se intensifica. A fusão entre dragão e fera da estátua ecoa diretamente os seres simbólicos descritos em Daniel e Apocalipse, nos quais criaturas híbridas representam impérios que exercem domínio espiritual e político sobre as nações.

O dragão, associado biblicamente a Satanás, unido ao animal ágil e predatório, compõe uma figura que lembra as “bestas” proféticas. Já os pássaros acima do planeta remetem às potestades do ar, aos principados nas regiões celestes e às influências espirituais descritas em Efésios e Apocalipse 16.

Para quem conhece as Escrituras, essa obra ultrapassa o campo artístico e revela um sinal claro da atmosfera espiritual que cresce sobre o cenário global.

A China, potência que usa o dragão como símbolo nacional, presenteia o Brasil; o anfitrião da COP30; com uma imagem que representa domínio global, vigilância e autoridade espiritual. Ou seja, é a mensagem perfeita de elementos políticos, espirituais e simbólicos que, juntos, formam a narrativa exata e esperada para os dias que antecedem a manifestação do Homem do Pecado.

Vinícius Lana é cristão e pesquisador de Escatologia Bíblica.

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