Defesa Civil de SP reduz para 11 número de imóveis interditados após explosão de casa no Tatuapé

Na manhã de quinta-feira (13), eram 12 residências totalmente interditadas e 11 parcialmente. Após nova vistoria, o número foi ajustado

  • Por Jovem Pan
  • 15/11/2025 13h00
Reprodução / Arquivo Pessoal Explosão no Tatuapé Explosão no Tatuapé

A Defesa Civil de São Paulo atualizou nesta sexta-feira (14) o número de imóveis interditados após a explosão que ocorreu na noite de quinta-feira (13) no bairro do Tatuapé, na zona leste da capital paulista. O total de residências afetadas foi reduzido de 23 para 11, sendo 10 imóveis totalmente interditados e um parcialmente interditado. Na manhã de quinta-feira, eram 12 residências totalmente interditadas e 11 parcialmente. Após nova vistoria, o número foi ajustado. A maioria das famílias desabrigadas optou por se abrigar em residências de parentes, enquanto uma pessoa foi encaminhada para o atendimento da Coordenação de Pronto Atendimento Social (CPAS).

A explosão ocorreu em uma casa localizada nas proximidades da Avenida Salim Farah Maluf, perto da Avenida Celso Garcia, por volta das 19h50 de quinta-feira. O Corpo de Bombeiros confirmou que uma pessoa morreu e outras 10 ficaram feridas devido ao incidente. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a residência era utilizada como depósito clandestino de fogos de artifício, o que teria provocado a explosão.

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O impacto da explosão foi grande, atingindo imóveis vizinhos, derrubando estruturas metálicas e causando danos em veículos estacionados na área. Durante o rescaldo, o Corpo de Bombeiros acionou o Esquadrão de Bombas do GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais) da Polícia Militar, que localizou um corpo carbonizado entre os escombros. A vítima foi identificada como um homem, suspeito de armazenar os fogos de artifício ilegalmente.

Imagens que circularam nas redes sociais mostraram uma grande coluna de fumaça e uma área em chamas, com moradores registrando o momento da explosão. Em vídeos feitos por câmeras de monitoramento, é possível ver rajadas de fogos de artifício cruzando a Avenida Salim Farah Maluf, e moradores de edifícios próximos relataram “clarões” e um barulho extremamente alto, com alguns afirmando que “tremeu tudo” devido à força do impacto.

Devido ao fogo e à intensidade da explosão, as autoridades não puderam determinar de imediato o local exato da origem das chamas. Inicialmente, a Polícia Militar havia cogitado a possibilidade de que a explosão tivesse sido causada por um balão que caiu ou ainda por danos em transformadores da rede elétrica.

A Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para investigar as circunstâncias do incidente, registrando o caso como “explosão, crime ambiental e lesão corporal” no 30º Distrito Policial (DP) do Tatuapé. A perícia do local foi requisitada e o exame necroscópico será realizado pelo Instituto Médico-Legal (IML). A SSP destacou a gravidade da situação, ressaltando que o armazenamento ilegal de materiais explosivos representa um sério risco à segurança e à integridade da população. A polícia está adotando todas as medidas necessárias para esclarecer os fatos e responsabilizar os envolvidos.