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O deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP) deve voltar ao cargo de secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo na próxima segunda-feira (24). O retorno, no entanto, deve ser temporário: em entrevista à GloboNews desta quinta-feira (20), Derrite disse que pretende deixar o governo paulista ainda em 2025, para retornar em definitivo à Câmara. O retorno, de acordo com ele, já estaria em negociação com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O secretário diz que já conta com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para concorrer ao Senado em 2026. De acordo com ele, "qualquer político da direita no Brasil que não tiver o aval de Bolsonaro, dificilmente consegue se eleger em uma campanha majoritária."
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A intenção de Derrite até o final da legislatura é atuar nas pautas de segurança pública que ainda tramitam na Casa, em especial a PEC da Segurança Pública, proposta pelo governo Lula (PT). Alvo de críticas por parte da oposição e de governadores, a proposta tende a centralizar a gestão da área no governo federal.
Após a Operação Contenção, no Rio de Janeiro, o deputado saiu do governo paulista para relatar o PL antifacção. Em regime de urgência, a sexta versão do texto foi aprovada na Câmara por 370 votos favoráveis e 110 contrários. Agora no Senado, o texto foi para as mãos de Alessandro Vieira (MDB-SE), que já adiantou que fará uma revisão completa.
O governo foi contra o projeto na Câmara. Em entrevista à Jovem Pan, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que o posicionamento "foi um erro", e que a bancada deve explicações à sociedade brasileira.
