
O governo dos EUA retirou as tarifas de importação sobre o café e a carne bovina do Brasil para conter a inflação de alimentos em seu país. A medida deve impulsionar as exportações brasileiras, mas o impacto no preço para o consumidor aqui tende a ser limitado e não deve ocorrer de imediato.
O que muda agora para os preços da carne e do café?
A princípio, muito pouco. Analistas afirmam que o impacto será limitado e não imediato. Isso ocorre porque durante a vigência das taxas, os exportadores brasileiros já haviam redirecionado suas vendas para outros países, o que impediu uma queda brusca de preços no mercado interno. A tendência é que a situação atual se mantenha estável por enquanto.
Então os preços não vão subir no futuro?
É possível que haja um leve aumento, mas apenas a médio prazo, por volta de meados de 2026, à medida que o volume de exportações para os Estados Unidos crescer. Mesmo assim, os economistas mantêm suas projeções para o IPCA (o principal índice de inflação do país) inalteradas, indicando que qualquer alta não deve ser significativa a ponto de mudar o cenário econômico.
A medida traz outros benefícios para o Brasil?
Sim. O principal benefício é para a balança comercial, que é a diferença entre tudo o que o país exporta (vende) e importa (compra). Com mais exportações de carne e café, mais dólares entram na economia brasileira. Isso pode ajudar a fortalecer o real, tornando o dólar mais barato, o que é positivo para a economia de forma geral.
Como os produtores brasileiros receberam a notícia?
Com otimismo. Representantes dos setores de café (Cecafé) e de carnes (Abiec) comemoraram a decisão. Eles destacaram que a reversão das tarifas traz estabilidade ao comércio internacional e é resultado de negociações técnicas bem-sucedidas. Para o setor de café, a manutenção das taxas poderia gerar um prejuízo de até US$ 3 bilhões por ano.
Todos os tipos de café foram incluídos na isenção?
Não. Um ponto importante é que o café solúvel ficou de fora da lista de isenção e continua sendo taxado. O Cecafé, conselho que representa os exportadores, informou que já está negociando com os governos brasileiro e americano para reverter essa situação, argumentando que o produto industrializado gera mais empregos e tem maior valor agregado.
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