Ouça este conteúdo
O jurista Ives Gandra Martins foi homenageado em seus 90 anos na Sala São Paulo. O evento, realizado na noite de segunda-feira (10), reuniu autoridades como Tarcísio de Freitas e Michel Temer, mas teve a ausência de todos os 11 ministros convidados do Supremo Tribunal Federal (STF).
O que foi o evento?
Foi uma cerimônia para celebrar os 90 anos do jurista, professor e advogado Ives Gandra da Silva Martins. Organizado em nove atos, o evento em São Paulo buscou homenagear as múltiplas facetas do homenageado, como jurista, humanista, poeta, católico, e até mesmo sua paixão pelo São Paulo Futebol Clube.
Quem participou da homenagem?
A cerimônia reuniu importantes lideranças políticas, como o governador Tarcísio de Freitas, o ex-presidente Michel Temer, o prefeito Ricardo Nunes e o secretário Gilberto Kassab. O arcebispo metropolitano Dom Odilo Scherer também esteve presente. A ausência mais notada foi a dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que, apesar de convidados, não compareceram.
Por que a ausência dos ministros do STF foi significativa?
A falta dos ministros contrastou com a forte presença de outras autoridades. Ives Gandra é um conhecido defensor da liberdade de expressão e, por vezes, crítico de decisões recentes do tribunal. Em um dos discursos mais aplaudidos, o secretário Fábio Prieto elogiou a coragem de Gandra em ensinar sobre o direito de expressão em meio ao que chamou de "tempos de tensionamento entre os Poderes".
O que foi destacado nos discursos?
As falas celebraram as qualidades de Ives Gandra. Michel Temer elogiou sua capacidade de trabalho, enquanto Tarcísio de Freitas agradeceu pelos ensinamentos. Fábio Prieto ressaltou seu papel como um “professor cívico”, que defende a liberdade de expressão e o direito de contestar os impostos excessivos, explicando de forma simples seu papel como um "tributarista liberal", ou seja, um especialista em leis de impostos que defende menor taxação pelo Estado.
Como o jurista reagiu à homenagem?
Com serenidade, Gandra afirmou ser “apenas um professor e advogado que exerceu a cidadania” e reforçou a importância de usar a palavra como a “única arma que existe na democracia”. Ao final, visivelmente emocionado, recitou um poema que havia escrito para a sua falecida esposa, Ruth, com quem foi casado por 66 anos.
Este conteúdo foi gerado com inteligência artificial. Para acessar a informação na íntegra e se aprofundar sobre o tema consulte a reportagem a seguir.
