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Forças de Israel disseram que terroristas do Hamas violaram a chamada "Linha Amerela", que delimita atuação militar israelense. (Foto: MOHAMMED SABER/EFE)

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As Forças de Defesa de Israel (FDI) acusaram nesta quarta-feira (19) o grupo terrorista Hamas de violar o cessar-fogo em vigor na Faixa de Gaza ao abrir fogo contra tropas israelenses posicionadas em Khan Yunis. Segundo comunicado divulgado no X, não houve militares feridos, mas o incidente levou Israel a retomar ataques aéreos contra alvos do Hamas em diferentes áreas do enclave.

De acordo com as FDI, terroristas dispararam contra uma área onde unidades israelenses operavam sob as regras impostas pelo acordo de cessar-fogo. O texto afirma que, após o ataque, “a Força Aérea iniciou bombardeios contra posições do Hamas em toda a Faixa de Gaza”, operação conduzida pelo Comando Sul e apoiada pelo serviço de inteligência Shin Bet.

Em outro trecho do comunicado, as FDI relataram que soldados da Brigada Carmeli identificaram um grupo de homens armados que cruzou a chamada “linha amarela” no norte de Gaza. Essa linha é o limite onde as tropas se recolheram após a entrada em vigor do cessar-fogo. O avanço dos terroristas teria representado “uma ameaça imediata”, levando os militares a abrir fogo e matar um deles.

A “linha amarela” é definida como uma demarcação interna dentro do território de Gaza, atrás da qual Israel mantém mais de 50% do enclave sob controle militar desde o início do cessar-fogo. Entre essa linha e a fronteira israelense, toda a área permanece sob vigilância contínua das FDI.

Conforme relatos de organizações locais e veículos internacionais, desde o estabelecimento da zona, quase todos os dias há registros de mortes na região por disparos israelenses. Israel sustenta que age para neutralizar combatentes que se aproximam de suas posições.

As FDI afirmaram no comunicado que seguirão “operando com força para remover qualquer ameaça imediata” e que o exército continuará a responder a violações do acordo de cessar-fogo atribuídas ao Hamas.

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