Martin de Luca, advogado ligado ao presidente Donald Trump, afirmou que autoridades brasileiras sinalizaram aos Estados Unidos disposição para recuar em medidas consideradas censura, em troca da retirada do nome do ministro Alexandre de Moraes de discussões relacionadas à Lei Magnitsky, mecanismo usado pelos EUA para sancionar autoridades estrangeiras; apesar disso, interlocutores americanos indicam que Moraes segue sob monitoramento do governo dos EUA, e o tema continua sendo acompanhado por parlamentares e setores conservadores americanos atentos a decisões do STF envolvendo redes sociais e liberdade de expressão.
Protesto anti-anistia termina com pichação de monumento histórico
Em Belo Horizonte (MG), uma manifestante foi detida pela Polícia Militar durante um protesto contra a anistia relacionado ao projeto de lei que pode reduzir penas de envolvidos nos atos de 8 de janeiro, após pichar com tinta vermelha o Monumento à Terra Mineira, obra histórica do escultor Júlio Starace na Praça da Estação, com a frase “Demarcação. Brasil, terra indígena”, episódio que gerou repercussão e críticas por depredação do patrimônio público; pela lei brasileira, pichar monumentos de valor histórico pode acarretar detenção de seis meses a um ano e multa, mas a prisão em flagrante é incomum em casos assim.
Fim de sanção a Moraes aumenta racha na direita
A decisão dos Estados Unidos de retirar Alexandre de Moraes e sua esposa da lista de sanções da Lei Magnitsky gerou forte reação na direita brasileira. O movimento foi visto por alguns como sinal de aproximação entre Trump e Moraes, enquanto outros interpretaram como uma estratégia pragmática para reduzir tensões diplomáticas. A medida intensificou divisões internas entre grupos conservadores: parte defende diálogo com autoridades brasileiras, enquanto outra acusa “concessões” que enfraquecem a narrativa contra o STF.
Toffoli retira dados sigilosos de Vorcaro da CPMI do INSS
O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), afirmou que o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a retirada dos documentos resultantes da quebra de sigilo bancário, fiscal e telemático do banqueiro Daniel Vorcaro — sócio do Banco Master — da comissão parlamentar, ordenando que fiquem sob custódia da Presidência do Senado, o que, segundo Viana, enfraquece as investigações e levanta desconfiança sobre transparência no processo.
Namorada de Vorcaro é vista com filha de Trump
Ivanka Trump compartilhou em seu Instagram imagens de um churrasco íntimo em sua casa, ao lado do marido Jared Kushner e amigas. Entre elas estava Martha Graeff, influencer brasileira e namorada do banqueiro Daniel Vorcaro. Vorcaro é alvo de investigação da Polícia Federal por suspeitas de gestão temerária, fraude, organização criminosa e emissão de títulos de crédito falsificados. Recentemente, Trump retirou Alexandre de Moraes e sua esposa da lista de sanções da Lei Magnitsky. No churrasco também participaram influenciadores e empresários ligados a grupos de private equity e investidores internacionais, incluindo conexões com o fundo soberano Mubadala e com Affinity Partners, de Jared Kushner.
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