Nikolas diz que Moraes quer a morte de Bolsonaro e relata piora na saúde do ex-presidente

Parlamentar descreve madrugada de vômitos e soluços, descarta pedido para disputar governo mineiro e diz que nome para a Presidência é mantido sob sigilo

  • Por Rany Veloso
  • 21/11/2025 14h02
PEDRO KIRILOS/ESTADÃO CONTEÚDO O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) participa de ato com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na orla de Copacabana, na zona sul do Rio Deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) fez declarações sobre sua visita ao ex-presidente Jair Bolsonaro e trouxe atualizações sobre o estado de saúde do ex-mandatário

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) fez declarações sobre sua visita ao ex-presidente Jair Bolsonaro e trouxe atualizações sobre o estado de saúde do ex-mandatário. Em entrevista, o parlamentar também acusou diretamente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de “querer a morte de Bolsonaro”.

A declaração ocorre simultaneamente a relatos sobre a fragilidade física do ex-presidente. Segundo Nikolas, Bolsonaro enfrenta uma nova crise de soluço e “passou a noite mal”. O quadro teria se agravado durante a madrugada, momento em que o vereador Carlos Bolsonaro chegou a fazer um vídeo do pai vomitando.

Futuro político em Minas Gerais

Além das questões de saúde do ex-presidente, o deputado esclareceu as especulações sobre seu próprio futuro eleitoral. Nikolas garantiu que Bolsonaro não pediu para que ele fosse candidato ao governo de Minas Gerais no ano que vem.

De acordo com o parlamentar, a estratégia do grupo político é a cautela. A avaliação é de que “não se quer antecipar o futuro” e que uma candidatura estadual exige uma estrutura sólida, que ainda precisa ser organizada antes de qualquer definição oficial.

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Sucessão à presidência

Quanto ao cenário nacional, Nikolas Ferreira afirmou que o ex-presidente mantém suspense sobre quem será o escolhido para representá-lo na disputa pelo Palácio do Planalto. O deputado relatou que Bolsonaro não falou abertamente sobre um candidato à presidência porque, estrategicamente, “está segurando esse nome” para o momento político adequado.