O general da reserva, Algusto Heleno durante depoimento a CPMI no Congresso Nacional. (Foto: Lula Marques / Agência Brasil)

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A Polícia Federal (PF) solicitou nesta quarta-feira (17) ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, uma prorrogação até 26 de dezembro para o prazo de conclusão da perícia médica do general da reserva Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo Bolsonaro.

A perícia foi determinada por Moraes para subsidiar a análise do pedido da defesa, que pleiteia a prisão domiciliar humanitária a Augusto Heleno. Segundo os advogados de defesa do oficial, o general, que tem 78 anos, enfrenta problemas de saúde como mal de Alzheimer. O ministro não tem prazo para decidir sobre a prisão domiciliar.

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A PF afirmou que, na véspera da perícia médica, que foi realizada na última sexta-feira (12), foram apresentados novos documentos pela defesa.

“O perito médico responsável indicou a necessidade de maior tempo para a análise detida de novos documentos e quesitos apresentados pela defesa na véspera da diligência”, afirmou a Polícia Federal no pedido enviado ao ministro Alexandre de Moraes e citado pela Agência Brasil.

Augusto Heleno foi condenado a 21 anos de prisão por ser considerado parte do suposto plano de golpe de Estado. Ele tem 78 anos e está preso no Comando Militar do Planalto, em Brasília.