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Rua da cidade de Mullins, na Carolina do Sul; prefeita da cidade pediu retirada de presépio colocado em estacionamento público. (Foto: Evanoco/Wikimedia Commons)

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A prefeitura da cidade de Mullins, sob comando da prefeita democrata Miko Pickett, determinou a retirada de um presépio que havia sido colocado numa decoração de natal feita em um estacionamento público da cidade, decisão que provocou forte reação dos moradores e da comissão comunitária responsável pela decoração natalina do local.

De acordo com a Fox News, a decoração natalina instalada no estacionamento público foi organizada pela Mullins Beautification Committee, um grupo voluntário da cidade. Segundo a entidade, todos os enfeites foram pagos com recursos próprios, sem uso de verbas públicas. O conjunto instalado no local incluía luzes, guirlandas, bonecos decorativos e o presépio de pequeno porte.

Segundo a líder do grupo voluntário, Kimberly Byrd, a prefeita democrata Pickett enviou uma mensagem pedindo a remoção do presépio da decoração, alegando “preocupação” com moradores que possuem outras crenças e com o “princípio da separação entre Igreja e Estado”. Conforme Byrd, o pedido causou surpresa. Apesar da demanda da prefeita, o grupo voluntário decidiu manter a instalação do presépio.

“Isso nos faz sentir mal”, afirmou Byrd à uma emissora local. “Nos deixa chateados, porque não houve qualquer intenção de causar dano, e eu não acho que tenhamos que pedir desculpas por montar um presépio, porque sem o presépio não existe Natal”, disse. “Eu me posiciono por Jesus, e a Bíblia diz que, se você me negar, eu o negarei quando chegar ao céu, e eu não vou retirar o presépio”, declarou Byrd. “Se quiserem tirar, podem tirar, mas, se fizerem isso, vamos remover todas as outras decorações, porque essa é a convicção que eu tenho sobre o assunto”, completou.

Em publicação feita no Facebook em novembro, Pickett afirmou que a presença do presépio em um estacionamento público, que é mantido pela prefeitura, poderia “violar normas constitucionais sobre o uso de símbolos religiosos pelo poder público”.

De acordo com Byrd, membros do conselho municipal – equivalente à Câmara de Vereadores no Brasil - manifestaram apoio à permanência do presépio no estacionamento público até o fim do período natalino.

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