O pré-candidato à Presidência, Aldo Rebelo (DC), afirmou que a suspensão das sanções americanas baseadas na Lei Magnitsky contra autoridades brasileiras não foi um gesto gratuito. Segundo Rebelo, a medida teria sido fruto de um "acordo secreto" entre o governo Lula e os EUA. Ou seja, envolvendo concessões estratégicas em troca do fim das punições.

Questionado sobre a possível cessão de terras raras por meio de fundos, Rebelo lembrou que já há investimento americano em propriedades desse tipo no país. "Tudo aquilo que eles podiam prometer, o Lula podia entregar." O ex-ministro, conhecido por sua postura nacionalista, critica o que considera uma barganha da soberania nacional por interesses políticos imediatos.

Em nova fase política, Rebelo agora concorre pelo Democracia Cristã (DC), após romper com a esquerda devido à "guinada identitária" que, segundo ele, abandonou as pautas de desenvolvimento nacional. Contudo, o partido agora presidido por João Caldas e sem recursos públicos ou tempo de TV, aposta em uma "campanha franciscana" e independente para 2026.

Rueda crava candidatura de Moro ao governo do Paraná

O presidente da federação União Progressistas, Antônio Rueda, declarou nesta quinta-feira (18) que a candidatura do senador Sergio Moro ao governo do Paraná é “irreversível”. Em vídeo ao lado de lideranças como ACM Neto, Rueda reafirmou que o partido dará todo o suporte necessário ao projeto, garantindo que o senador está "preparado" para a disputa.

No entanto, a declaração conflita com o posicionamento do PP, partido que compõe a federação com o União Brasil. Afinal, a cúpula do PP, liderada por Ciro Nogueira e pelo deputado Ricardo Barros, anunciou por unanimidade que não homologará o nome de Moro no estado.

Com efeito, o PP paranaense prefere manter o alinhamento com o grupo do atual governador, Ratinho Júnior (PSD), que deve lançar um sucessor próprio.

Motta declara cassação dos mandatos de Ramagem e Eduardo Bolsonaro

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados oficializou, nesta quinta-feira (18), a cassação dos mandatos de Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Enquanto no caso de Ramagem, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), cumpriu uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), Eduardo Bolsonaro perdeu o cargo por excesso de faltas.

O filho do ex-presidente se mudou para os Estados Unidos em março, alegando perseguição política, mas não retornou após o fim de sua licença em julho. Segundo o regimento, a perda de mandato é automática quando o deputado falta a mais de um terço das sessões deliberativas sem justificativa. Contudo, as cassações foram feitas "de ofício" pela Mesa, sem passar pelo voto do plenário.

A decisão gerou forte reação do PL. O líder do partido, Sóstenes Cavalcante, criticou a medida, afirmando que a Mesa se tornou um "instrumento de validação de pressões externas" e que o Parlamento está sendo "tutelado" pelo Judiciário.

Veja os destaques do Café com a Gazeta do Povo desta sexta-feira (19)

  • BOLSA FAMÍLIA PASSA A INCLUIR PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA;
  • SENADOR REBATE LULA E DIZ QUE GOVERNO CONCORDOU COM ACORDO;
  • LÍDER DO GOVERNO DIZ QUE FALTOU DIÁLOGO ENTRE GLEISI E WAGNER;
  • OPOSIÇÃO TROCA LIDERANÇA NA CÂMARA E CABO GILBERTO ASSUME;

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