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O presidente dos EUA, Donald Trump, estabeleceu os Acordos de Abraão em seu primeiro mandato (Foto: ALLISON ROBBERT/EFE/EPA)

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a adesão do Cazaquistão aos Acordos de Abraão, documentos que buscam a normalização das relações diplomáticas entre países muçulmanos e Israel.

"O Cazaquistão é o primeiro país do meu segundo mandato a aderir aos Acordos de Abraão, o primeiro de muitos. Este é um passo importante na construção de pontes ao redor do mundo", escreveu o mandatário americano em publicação na Truth Social, na quinta-feira (6).

O Cazaquistão, que já mantém relações diplomáticas com Israel desde 1992, tornando o ato mais simbólico, disse em nota: “Nossa adesão prevista aos Acordos de Abraão representa uma continuação natural e lógica da política externa do Cazaquistão baseada no diálogo, no respeito mútuo e na estabilidade regional”.

Trump informou ainda na publicação que o acordo foi selado durante uma ligação telefônica que mediou entre o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokayev. A cerimônia de adesão será anunciada em breve, acrescentou o republicano.

Até o momento, os integrantes dos Acordos de Abraão são Israel, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Sudão e Marrocos. Antes dos ataques terroristas do Hamas, em 2023, Israel mantinha contato com a Arábia Saudita, um dos países que Trump espera ver aderindo aos documentos.

Em outubro, o presidente americano afirmou que aguarda a normalização das relações entre os dois países ainda neste ano.

Além de buscar a paz entre Israel e o mundo muçulmano, a iniciativa criada durante o primeiro mandato de Trump estimula os países que aderiram aos acordos a promoverem negociações comerciais para o crescimento econômico mútuo.

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