Visitei meu amigo Bolsonaro
Texto escrito por um senador que ainda crê nos propósitos de Deus
Magno Malta - 19/11/2025 18h54

No dia 18 de novembro, vivi algo que transcende à política. Foi um encontro que tocou a alma. Recebi autorização do ministro Alexandre de Moraes para visitar o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, hoje em prisão domiciliar. E confesso: não fui encontrar apenas um líder político. Fui encontrar um ser humano marcado por dores, cicatrizes, fé e esperança.
Vivemos um período carregado de especulações. A imprensa, analistas e tantos outros seguem conjecturando sobre uma possível transferência de Bolsonaro para a Papuda, em Brasília. Mas, ao entrar naquela casa e ver o rosto do meu amigo, todo esse turbilhão de narrativas perdeu força. Ali, diante de mim, não estava o “símbolo político”, e sim o homem. E, acima disso, a certeza de que Deus ainda tem planos para sua vida.
Quando olhei para Bolsonaro, senti como se páginas de uma história compartilhada se reabrissem. Lutas, batalhas, estradas percorridas… tudo retornou com intensidade. Conversamos longamente. Foi como reencontrar um irmão depois de muito tempo. O relógio parecia desacelerar, como acontece quando estamos no lugar certo. Eu estava com saudade dele, e ele também estava com saudade.
Muitos me perguntaram se falamos sobre 2026, alinhamento eleitoral ou estratégias políticas. Não. Definitivamente, não. Esse tema não está no radar, nem no meu, nem no dele. O que encontrei foi um homem consciente, firme, mas ferido por uma injustiça que se revela a qualquer olhar honesto.
Encontrei alguém que se sabe inocente. Que compreende estar sendo alvo de uma perseguição sem precedentes. Que se vê dentro de um inquérito que nunca fez sentido. Afinal, como responsabilizar alguém por algo de que não participou? Como acusar Jair Bolsonaro de destruição de patrimônio público se ele sequer estava presente?
Há precedentes claros, inclusive do próprio STF, afirmando que não se pode imputar a ausência como autoria. Mas, neste caso, parece que as regras mudaram.
Bolsonaro nunca roubou o Brasil. Não saqueou a Petrobras. Não destruiu estatais. Não desmontou os Correios. Não fez o povo passar fome. Pelo contrário: na maior crise sanitária da nossa história recente, lutou para que o país não parasse.
E, como se tudo isso não bastasse, carrega no próprio corpo a marca de uma facada, desferida por um militante de esquerda. E, ainda assim, seguiu em frente.
Durante a visita, oramos juntos. Abrimos a Bíblia. Falamos com Deus. Choramos. Porque, diante do que é maior que nós, títulos, cargos e acusações se desfazem. Só resta o coração.
E naquele coração, à minha frente, havia serenidade, consciência e fé.
Eu disse ali, e repito aqui: “Deus escolheu Jair Messias Bolsonaro”.
E, talvez, seja justamente por isso que tanta raiva, tanta tentativa de apagá-lo e tanta pressão se levantam. Quando Deus escolhe alguém, nenhum sistema consegue frustrar esse propósito.
Há quem queira que Bolsonaro faça seu testamento político e entregue seu legado ao nome que o sistema deseja. Mas não. O patrimônio político, moral, histórico e espiritual de Jair Bolsonaro pertence a ele. É dele. E continuará sendo dele.
Existem muitos circulando nos bastidores do poder, cobiçando esse patrimônio. Querendo o nome. Querendo abrigo sob a asa do Supremo. Alimentando uma engrenagem que mantém uma ditadura vestida de democracia. Mas o Brasil, o verdadeiro Brasil, sabe quem ele é.
E, apesar de tudo o que dizem, ele está bem. Conversamos calmamente. Vi um Jair Bolsonaro consciente, fortalecido, de pé, mesmo após sete cirurgias; mesmo após uma facada; mesmo após carregar nas costas um país inteiro. E, agora, carregar o peso de uma perseguição que tenta arrancar dele o direito político que lhe pertence.
Dito isso, eu creio no chamado de Deus para a vida dele. E continuo crendo. Se o Brasil ainda tem jeito, é porque Deus não saiu do controle.
Sigo orando. Sigo acreditando. Sigo lutando.
Porque ontem, diante daquele homem, meu amigo, tive certeza: A história ainda não terminou.
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Magno Malta é senador da República. Foi eleito por duas vezes o melhor senador do Brasil. |
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