Defesa Civil de SP encerra gabinete de crise montado para monitorar efeitos do ciclone extratropical
De acordo com o órgão do estado, o fenômeno ‘já se afastou para o alto mar e não há mais risco de temporais severos’; até o momento, não há registro de vítimas
A Defesa Civil do Estado de São Paulo encerrou na madrugada deste domingo (9) o gabinete de crise montado para monitorar os efeitos do ciclone extratropical. O fenômeno perdeu força e se afastou para o alto-mar, mas deixou um rastro de destruição, com quedas de árvores, deslizamentos, falta de energia e famílias desabrigadas.
O ciclone atingiu o estado com ventos que ultrapassaram 100 km/h, chegando a 109 km/h em cidades do interior. Em todo o estado, pelo menos 18 pessoas ficaram desabrigadas. A ocorrência mais grave na capital foi registrada em Itaquera, na Zona Leste, onde 11 pessoas foram removidas de uma residência após o solo ceder. O imóvel foi interditado.
A passagem da tempestade também causou interrupções no fornecimento de energia. A companhia Enel informou que 52 mil clientes ficaram sem luz na capital e em outras 24 cidades da região. O Corpo de Bombeiros registrou 88 chamados para quedas de árvores e oito para desabamentos. As zonas Norte e Sul da capital paulista foram as mais afetadas.
Apesar do encerramento do alerta em São Paulo, a frente fria associada ao ciclone continua avançando pelo país. A previsão é de risco de tempestades para os estados de Goiás, Minas Gerais e para o Distrito Federal, à medida que o sistema se desloca em direção à Bahia. Em São Paulo, o tempo deve permanecer estável nos próximos dias.
*Com informações de Julia Firmino
*Reportagem produzida com auxílio de IA
