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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na terça-feira (3) um memorando que interrompe todos os processos de imigração, incluindo os de green card (documento que permite a residência permanente) e de cidadania, de estrangeiros provenientes de 19 países, incluindo Cuba e Venezuela.
Algumas das nações já haviam sido afetadas por uma restrição parcial de viagem em junho, quando o governo americano anunciou medidas para conter a entrada de imigrantes ilegais, visando a proteção nacional.
A decisão de encerrar totalmente os processos de imigração a partir desses países surgiu após o ataque em Washington D.C, perto da Casa Branca, que resultou na morte de uma agente da Guarda Nacional e deixou outro gravemente ferido. O autor dos disparos era um imigrante afegão, que foi preso após o cometimento do crime.
Os países atingidos pela medida desta terça-feira são Afeganistão, Cuba, Mianmar, Laos, Chade, Serra Leoa, Burundi, Guiné Equatorial, Venezuela, Eritreia, Haiti, Togo, Turcomenistão, Líbia, Somália, República do Congo, Sudão, Irã, e Iêmen.
Mais cedo na terça-feira, a secretária de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Kristi Noem, aconselhou Trump a avaliar uma proibição total de viagens a partir de países "que têm inundado nossa nação com assassinos e viciados em benefícios".
Uma fonte disse à emissora CNN que a lista sugerida por Noem pode envolver entre 30 e 32 países.