A ex-primeira-dama e presidente nacional do PL Mulher, Michelle Bolsonaro. (Foto: Andre Borges/EFE)

A pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro à Presidência em 2026 reorganizou o PL. Michelle Bolsonaro recuou de suas atividades para, oficialmente, tratar da saúde, e, estrategicamente, permitir que o senador consolide seu nome. A decisão foi pactuada internamente para reduzir atritos.

Por que Michelle Bolsonaro se afastou?

O recuo tem dois motivos principais. Oficialmente, é para cuidar de questões de saúde, o que levou ao cancelamento de agendas do PL Mulher. Estrategicamente, a medida busca "baixar a poeira" após crises internas e dar espaço para a consolidação da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro, evitando disputas de protagonismo dentro do partido.

Qual era a estratégia anterior para ela?

Antes, Michelle mantinha uma agenda intensa pelo Brasil, liderando o PL Mulher para estruturar bases femininas do partido. Essa movimentação era vista como um fortalecimento de seu próprio capital político, posicionando-a como uma figura de projeção nacional. Eventos em diversos estados, do Sul ao Nordeste, marcaram essa fase de crescente protagonismo.

Conflitos internos influenciaram a decisão?

Sim. Um episódio no Ceará, onde a ex-primeira-dama criticou uma aliança com Ciro Gomes articulada por aliados, expôs divergências com os filhos de Jair Bolsonaro. A suspensão das negociações e o afastamento temporário de Michelle foram pactuados para evitar que conflitos semelhantes se repetissem, centralizando as decisões do partido.

Isso significa que Michelle está fora da disputa de 2026?

Não necessariamente. Apesar do recuo estratégico, ela continua sendo um ativo eleitoral importante. Michelle possui forte apelo junto ao eleitorado evangélico, boa capacidade de comunicação e índices de rejeição mais baixos que os dos filhos do ex-presidente. Seu nome segue competitivo em pesquisas de intenção de voto, o que a mantém no radar do PL.

Qual é a prioridade do PL agora?

A prioridade total do partido é consolidar o nome de Flávio Bolsonaro como o principal candidato da sigla para as eleições presidenciais de 2026. A reorganização interna, incluindo o recuo de Michelle, visa reduzir ruídos, minimizar focos de tensão e unificar a legenda em torno desse objetivo principal.

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