Ibovespa atinge 10º recorde seguido e tem na maior série de alta desde 1994; dólar segue em baixa
Ganho da bolsa hoje foi de 0,47%, pela primeira vez em fechamento no nível de 154 mil, aos 154.063,53 pontos, entre mínima de 152.367,52 e máxima de 154.065,76 pontos na sessão
Até o meio da tarde, o Ibovespa, em linha com o prosseguimento da correção dos índices de ações em Nova York, parecia a caminho de aguardada realização de lucros após 12 ganhos consecutivos – nove dos quais também em nível recorde de fechamento. Era a mais longa série vitoriosa do índice desde as 12 altas entre 15 de maio e o início de junho de 1997, há mais de 28 anos.
Mas o que parecia improvável, aconteceu, e o Ibovespa foi hoje ao 13º avanço diário consecutivo, renovando recorde de encerramento nas últimas 10 sessões, e aproxima-se um pouco mais da performance registrada entre maio e junho de 1994, durante o nascimento do real, quando emendou 15 altas sem interrupção, no intervalo de 17 de maio a 7 de junho.
Ao fim, marcava hoje ganho de 0,47%, pela primeira vez em fechamento no nível de 154 mil, aos 154.063,53 pontos, entre mínima de 152.367,52 e máxima de 154.065,76 pontos na sessão, em que saiu de abertura aos 153.338,63. O giro foi a R$ 24,2 bilhões nesta sexta-feira.
O forte impulso de Petrobras após o balanço e a teleconferência relativa aos resultados do terceiro trimestre, com distribuição de dividendos em linha com o esperado, na casa de R$ 12 bilhões, se impôs à dinâmica majoritariamente negativa nas demais blue chips – mas ao final, também positiva para os grandes bancos, que viraram na reta de chegada da sessão. Destaque negativo para o setor metálico, com Vale ON, principal ação do Ibovespa, em baixa de 1,10% e perdas de até 1,76% (CSN ON) entre as principais siderúrgicas.
Ao fim, marcava hoje ganho de 0,47%, pela primeira vez em fechamento no nível de 154 mil, aos 154.063,53 pontos, entre mínima de 152.367,52 e máxima de 154.065,76 pontos na sessão, em que saiu de abertura aos 153.338,63. O giro foi a R$ 24,2 bilhões nesta sexta-feira. Na primeira semana de novembro, o índice da B3 acumula ganho de 3,02% – o quarto avanço semanal consecutivo – e de 28,08% no ano, a caminho de seu melhor desempenho desde 2019, quando subiu 31,58%.
Contudo, o setor financeiro, o de maior peso no Ibovespa, ganhou força do meio para o fim da tarde, contribuindo, também, para que o Ibovespa oscilasse para cima na etapa vespertina e renovasse máximas aos 154 mil pontos em direção ao fim do dia. Entre os maiores bancos, os ganhos ficaram entre 0,10% (Itaú PN) e 0,56% (Santander Unit) no fechamento, com os papéis de Bradesco e Santander encerrando nas respectivas máximas da sessão.
O dólar se firmou em leve baixa ao longo da tarde no mercado local, seguindo o comportamento da moeda americana no exterior, após indicadores dos Estados Unidos sugerirem que há espaço para que o Federal Reserve (Fed) corte os juros em dezembro. Com mínima a R$ 5,3337, o dólar encerrou a sessão desta sexta-feira (7) em queda de 0,25%, a R$ 5,3357. Foi o terceiro pregão de desvalorização do moeda, que atingiu o menor nível de fechamento desde 6 de outubro (R$ 5,3107). A divisa encerra a primeira semana de novembro com baixa de 0,83% em relação ao real, após ganhos de 1,08% no mês passado. No ano, as perdas são de 13,66%.
Pela manhã, a moeda chegou a ensaiar um movimento de alta, tocando máxima a R$ 5,3656. Operadores atribuíram o escorregão momentâneo do real a ajustes de posições e à realização de lucros, na esteira do tombo do minério de ferro e de resultado abaixo do esperado da balança comercial da China.
*Com informações do Estadão Conteúdo