O Brasil que humilha seus melhores filhos

Sentença contra o general Heleno escancara inversão de valores num país que protege guerrilheiros e pune patriotas

Marco Feliciano - 28/11/2025 13h29

General Heleno, durante interrogatório, no STF Foto: Ton Molina/STF

Os Estados Unidos da América são, sem exagero, o país mais importante no contexto das nações. Por muitos motivos, mas cito um dos mais significativos: a civilidade. Quando os norte-americanos identificam um veterano das forças armadas em qualquer lugar, o tratam com deferência especial. Dão lugar em filas, cumprimentam com respeito quase reverencial. Isso é gratidão. Gratidão por aqueles que sacrificaram a vida pela pátria.

E aqui?
Aqui nós temos um veterano que conseguiu a proeza de ser primeiro lugar em três cursos dos mais importantes, conquistando a chamada tríplice coroa — fato raro no oficialato. Foi comandante da Força de Paz no Haiti, interventor no estado do Rio de Janeiro, comandante Militar da Amazônia. Ocupou tantos cargos que o colocaram entre os mais capacitados oficiais da sua geração.

E o que o país lhe devolve?
Uma sentença de prisão altíssima e sem fundamento. Humilhação para um homem com comorbidades, sintomas de Alzheimer, ainda penalizado com uma multa que não tem condições de pagar.

Alguns, inclusive, tentando cassar sua patente de general; numa tentativa clara de atingir e humilhar não só a ele, mas as Forças Armadas que combateram o terrorismo trazido pelos que vieram de Cuba.

Sim, antigos guerrilheiros treinados por lá, hoje, posam como salvadores da pátria em entrevistas. É o mundo invertido, e parece que ninguém se incomoda.

Falo do general Augusto Heleno, um dos mais importantes oficiais do Exército de Caxias. Esperamos, sinceramente, ver justiça e gratidão a esse ícone do Exército Brasileiro.

Finalizo pedindo a Deus que olhe pelos seus filhos ilustres e derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais sobre nossos heróis.

Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.