Os trintões (e quarentões) que não largam o Brasileirão 2025
Hoje o cuidado com corpo é outro, a ciência da recuperação evoluiu, e o resultado é que 35 já não é sentença de aposentadoria
O Brasileirão 2025 está acabando e o papo que não cala é sobre os “velhos” que seguem mandando ver na Série A. Trintões, quarentões… tem de tudo. E eles estão aí, resistindo ao tempo e mostrando que experiência ainda pesa – e muito – num campeonato tão louco e desgastante como o nosso.
Todo mundo já sabe o que os garotos trazem: explosão, velocidade, malas prontas pro aeroporto de Guarulhos. Mas os mais vividos entregam outra coisa: leitura de jogo absurda, calma na hora do caos, liderança no vestiário e, principalmente, bola na rede (ou corte na área) quando o bicho pega. Hoje o cuidado com corpo é outro, a ciência da recuperação evoluiu, e o resultado é que 35 já não é sentença de aposentadoria.
Neste Brasileiro, só de cabeça, são pelo menos 45 jogadores acima dos 30 rodando nos 20 clubes. Bruno Henrique, Arrascaeta, Gustavo Gómez, Reinaldo, Danilo, Rossi, Cássio, Fábio, Thiago Silva, Hulk… a lista é grande e boa parte deles foi (ou ainda é) protagonista.
Tem gente que olha isso e fala em “decadência do futebol brasileiro”. Eu vejo o oposto: é a prova de que etarismo não cola mais no futebol. Longevidade virou diferencial competitivo. Ponto.
E você, qual foi o “tiozão” que mais te impressionou nessa temporada?
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.