O ano de 2025 encerra-se com uma perspectiva de mudança no cenário político brasileiro, marcada pela percepção de uma juventude cada vez mais inclinada ao conservadorismo. Contrariando a crença popular de que as novas gerações seriam predominantemente progressistas, dados recentes do Instituto Atlas Intel indicam que os jovens brasileiros estão se distanciando de ideologias de esquerda, apesar de terem passado por sistemas de ensino frequentemente focados na doutrinação.
De acordo com o levantamento, a Geração Z (nascidos entre 1997 e 2009) apresenta apenas 31% de alinhamento com ideologias de esquerda ou centro-esquerda, enquanto a maioria, 52%, identifica-se como de direita ou centro-direita. O fenômeno é ainda mais evidente entre os Millennials — pessoas na faixa dos 30 a 40 anos —, que se consolidaram como a faixa etária menos esquerdista do Brasil, com apenas 27% de identificação com esse espectro político.
O papel das redes sociais e da mídia tradicional
A tendência de guinada à direita é atribuída, em grande parte, à mudança na forma como esses grupos consomem informação. Muitos jovens têm buscado se informar diretamente por meio das redes sociais, contornando a mídia tradicional, que é acusada de atuar como um meio de "alienação coletiva" e deturpação de fatos para favorecer narrativas de esquerda. Críticos apontam que cerca de 90% dos jornalistas brasileiros admitem ser de esquerda, o que compromete a imparcialidade do noticiário.
Nesse contexto, a liberdade digital é vista como uma ferramenta essencial para "escancarar" narrativas mentirosas e a "desumanização de quem pensa diferente". Existe uma preocupação latente de que as tentativas governamentais de regular as redes sociais e as plataformas digitais sejam, na verdade, uma busca pelo controle do discurso para evitar críticas à gestão atual.
Expectativas para o ano eleitoral de 2026
O panorama político de 2025 foi descrito como um período pesado, marcado por críticas ao governo Lula em relação à corrupção, gastos desenfreados e o que opositores chamam de "injustiças supremas" e "prisões ilegais". A esquerda é acusada de utilizar políticas assistencialistas para manter a dependência da população mais simples, em vez de focar na capacitação para empregos melhores.
Com a chegada de 2026, um ano eleitoral desafiador, o fortalecimento da consciência política entre os jovens é uma "boa notícia" para aqueles que buscam um país mais próspero e seguro. O objetivo para o próximo ciclo é trabalhar para que o Brasil se livre do que críticos chamam de "escravidão das migalhas" e do "petismo", visando uma gestão mais honesta e voltada para quem produz riqueza no país.
