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A Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro deflagrou, nesta segunda-feira (17), o que classificou como "a maior operação da história contra roubo, furto e receptação de celulares". A segunda fase da Operação Rastreio cumpre 132 mandados em 11 estados, por meio da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), com apoio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
De acordo com a Polícia, a operação apura uma rede de clientes de um criminoso preso na primeira fase, apontado como referência em desbloqueio remoto de celulares. Ele chegou a ministrar cursos online, em que ensinava sua técnica. Outra técnica que o agora preso dizia conhecer era a de remover o código de rastreamento do aparelho (IMEI) do Cadastro Nacional de Celulares com Restrição (CNCR), cujo acesso é restrito à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e às operadoras.
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As investigações ainda apontam para o foco do desbloqueio dos dispositivos: abertura de contas bancárias em nome das vítimas e acesso a aplicativos de bancos para contrair empréstimos fraudulentos, além de furtar o dinheiro que já estava nas contas. Depois disso, os aparelhos eram vendidos em estabelecimentos regulares, como lojas, boxes e quiosques.
Os crimes apurados são furto (subtrair coisa alheia móvel), roubo (como o furto, mas com violência ou ameaça) e receptação (adquirir coisa que sabe ser produto de crime).
A Polícia informa que os esforços da Operação Rastreio já prenderam, desde o início, 700 pessoas, além de recuperar 10 mil celulares e devolver 2.800 desses a seus donos.
Em postagem no X, o senador Flávio Bolsonaro parabenizou os policiais envolvidos na operação e acrescentou: "sem trégua para bandido!"
