Rio remove 1.800 toneladas de barricadas em uma semana de operação

Ação conjunta na Zona Norte, Baixada e São Gonçalo utiliza maquinário pesado para liberar vias e garantir a mobilidade urbana

  • Por Jovem Pan
  • 30/11/2025 09h42
Divulgação / PMRJ Senado aprova projeto que torna crime barricadas para cometer crimes Governo do estado do Rio de Janeiro removeu 1.800 toneladas de obstáculos físicos de vias públicas durante a primeira semana da Operação 'Barricada Zero'

O governo do estado do Rio de Janeiro removeu 1.800 toneladas de obstáculos físicos de vias públicas durante a primeira semana da Operação “Barricada Zero”. A iniciativa, iniciada na segunda-feira (25), mobiliza forças de segurança e equipes de infraestrutura para desobstruir ruas e retomar a circulação em áreas bloqueadas.

As ações concentraram-se majoritariamente na Zona Norte da capital, com foco na Cidade Alta e comunidades adjacentes, estendendo-se também à Baixada Fluminense e a São Gonçalo. Municípios como Nova Iguaçu, Japeri, Duque de Caxias e Queimados receberam intervenções para a retirada de entulhos, concreto e ferro utilizados nas obstruções.

A força-tarefa é coordenada pelo Gabinete de Segurança Institucional e integra a Polícia Militar, a Polícia Civil e a Secretaria de Infraestrutura. Para operacionalizar a limpeza, o estado emprega 50 kits de demolição, que incluem retroescavadeiras, rompedores hidráulicos e caminhões-basculantes. A meta estipulada pelo governo é a remoção de mais de 13 mil pontos de bloqueio mapeados.

Além da retirada do material, o planejamento prevê a recuperação imediata da malha viária. Em localidades como Cidade de Deus, Campinho e Fubá, serviços de pavimentação e manutenção foram iniciados logo após a liberação das ruas. Na Cidade Alta, as equipes removeram também oito veículos incendiados que obstruíam o tráfego.

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Durante a execução dos trabalhos, ocorreram reações em alguns pontos, o que motivou o fechamento preventivo da Avenida Brasil por aproximadamente uma hora na quinta-feira (27). Houve registro de prisões em Cordovil e Duque de Caxias. As autoridades estaduais informaram que o policiamento e as obras de infraestrutura serão mantidos para impedir a recolocação das barreiras.