Randolfe afirma que “prazo exíguo” torna “inviável” a análise da indicação de Messias em 2025; Alcolumbre sinaliza no mesmo sentido. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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O cenário político em Brasília é de alta tensão, dominado pela crise entre os Poderes. O conflito foi acirrado por uma decisão do ministro Gilmar Mendes que restringe o impeachment de membros do STF, medida apelidada de “golpe da blindagem” e que já motivou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) em resposta. Paralelamente, a CPMI do INSS tornou-se palco de manobras políticas, rejeitando a convocação do filho do presidente Lula e do ministro Jorge Messias. Enquanto isso, a relação entre Executivo e Legislativo foi marcada por um acordo sobre emendas, que não impediu o Congresso de impor novas derrotas ao governo com a derrubada de vetos.

Crise entre poderes domina o debate sobre impeachment no STF

Uma decisão do ministro Gilmar Mendes, do STF, gerou uma forte reação política. A medida restringe processos de impeachment de ministros da Corte. A ação foi chamada de "golpe da blindagem" por críticos como Deltan Dallagnol. Em resposta, um deputado pediu o impeachment do próprio Gilmar. Uma PEC contra a "blindagem" também foi protocolada no Congresso. O STF deve manter a decisão, que teve apoio do ministro Flávio Dino. O líder do PT no Senado, Lindbergh Farias, também defendeu o posicionamento de Gilmar.

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CPMI do INSS avança sobre filho de Lula e blinda aliados

A CPMI do INSS investiga um esquema bilionário de fraudes. O filho do presidente Lula, conhecido como Lulinha, tornou-se alvo da comissão. Parlamentares, porém, rejeitaram os pedidos de convocação de Lulinha. A comissão também blindou o advogado-geral da União, Jorge Messias. Em contrapartida, foi aprovada a convocação do governador de Minas Gerais, Romeu Zema. A sabatina de Messias para uma vaga no STF foi adiada para 2026.

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Governo cede em emendas e Congresso derruba vetos de Lula

A relação entre o governo Lula e o Congresso viveu um dia de acordos e atritos. O Executivo cedeu ao Centrão e pagará 65% das emendas antes da eleição. Em troca, o Congresso antecipou emendas, dando fôlego ao governo em 2026. Apesar disso, congressistas derrubaram mais cinco vetos do presidente Lula. Em discurso, Lula criticou a pressão do Congresso por verbas parlamentares. Ele pediu aos eleitores que mudem seus votos no futuro.

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Outras notícias do dia

O STF formou maioria para condenar a antiga cúpula da PMDF pelos atos de 8 de janeiro. O ministro Alexandre de Moraes pediu para marcar o julgamento dos réus no caso Marielle Franco. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo Trump enviará uma proposta de parceria. O objetivo é combater o crime organizado. Já o TRE-SP manteve a inelegibilidade do coach Pablo Marçal por oito anos. Uma greve de caminhoneiros teve baixa adesão no país.

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