Portaria nº 1/2024 da SPCine, alvo de críticas na Câmara, tem cotas para minorias e critérios afirmativos que impactam editais e a circulação de filmes. (Foto: Leon Rodrigues/Prefeitura de São Paulo)

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A prefeitura de São Paulo, sob o comando de Ricardo Nunes (MDB), trocou a presidência da SPCine, empresa que financia o audiovisual na cidade. A mudança é vista como uma reação ao que críticos chamam de “reduto cultural da esquerda” e suas políticas de cotas nos editais.

O que é a SPCine e por que a mudança na direção é polêmica?

A SPCine é a empresa pública que usa um orçamento milionário para financiar filmes e séries em São Paulo. A troca de comando é controversa porque a gestão anterior, de Lyara Oliveira, é acusada de seguir uma agenda ideológica de esquerda. Críticos também apontam a baixa execução orçamentária. A nova diretora, Anna Paula Montini, é vista como um nome mais técnico e desalinhado dessas pautas.

Quais eram as principais críticas à gestão anterior?

A principal crítica é a Portaria nº 1/2024, que estabeleceu políticas afirmativas para todos os projetos. A regra incluía cotas para negros, indígenas e pessoas trans, além de usar o "Teste de Bechdel", que avalia se uma obra tem ao menos duas mulheres com nomes que conversam sobre algo que não seja um homem. Para críticos, isso impunha uma ideologia à produção cultural.

Como o setor político reagiu a essas regras?

Vereadores de São Paulo, como Adrilles Jorge (União), afirmam que os critérios cerceavam a liberdade artística, transformando arte em propaganda. A vereadora Sonaira Fernandes (PL) propôs um projeto de lei para revogar a portaria e proibir a criação de regras semelhantes sem base legal. Produtores descontentes estariam buscando diálogo diretamente com o prefeito Ricardo Nunes.

Qual a justificativa oficial para a mudança?

Em nota, a Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa afirmou que a atuação da SPCine se baseia em decisões técnicas e que a nova presidente, Anna Paula Montini, tem ampla experiência para fortalecer a eficiência dos programas. A pasta disse que a prioridade para o próximo ano é ampliar a circulação de obras, qualificar profissionais e impulsionar a economia do setor.

E o que deve acontecer agora na SPCine?

Ainda não se sabe se a mudança na SPCine será apenas um ajuste administrativo ou uma guinada na política cultural de São Paulo. As próximas ações da nova gestão servirão de termômetro para indicar se haverá uma mudança de rumo ou se o modelo anterior continuará, mas sob nova direção. A ex-presidente Lyara Oliveira e a atual, Anna Paula Montini, não se manifestaram.

Este conteúdo foi gerado com inteligência artificial. Para acessar a informação na íntegra e se aprofundar sobre o tema consulte a reportagem a seguir.

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